Está destinada a causar um estrondoso tumulto a
delação premiada de Fernando Baiano, cuja homologação foi feita pelo ministro
Teori Zavascki na sexta-feira.
O operador (de parte) do PMDB na Petrobras pôs no olho
do furacão nada menos do que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha.
Baiano contou que pagou despesas pessoais do
primogênito de Lula no valor de cerca de R$ 2 milhões. Ao contrário dos demais
delatores, que foram soltos logo após a homologação das delações, Baiano ainda
fica preso até 18 de novembro, quando completa um ano encarcerado. Voltará a
morar em sua cobertura de 800 metros quadrados na Barra da Tijuca.
A propósito, quem teve acesso ao conteúdo da delação
conta que Eduardo Cunha é, sim, citado por Baiano, que reconhece suas relações
com o presidente da Câmara. Mas não entrega nada arrasador contra Cunha.
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