sexta-feira, 23 de outubro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

CONDUZIR O BRASIL COM IRRESPONSABILIDADE.

Nobres:
Antes de tudo estamos conscientes da enorme pressão promovidas por “intelectuais” do país, alguns amigos pessoais, aliados deste desastrado governo (apesar da presidente Dilma está o país da essência plena da democracia, neste aspecto, também diz o ditador Fidel Castro em sua retórica meio secular) em se posicionar contra o atual estado lastimável, decorrência da roubalheira imperativa do governo brasileiro, na era do lulopetismo e do analfabetismo promovido na conjuntura serviçal. Tem nada não: contentamos-nos em alvitrar que o país por “inteligência” dos intelectuais, especialmente da “corrupção petista” até hoje o pais não foi contemplado com o Nobel nas categorias pertinentes – e simbolicamente “ostenta informalmente o título de Nobel da corrupção, talvez enobrece a atual geração “maldita” por razões óbvias. Queremos instar que   em tempo algum neste país foi promovida tamanha desordem a cargo de um “díscolo” que ascendeu o poder na condição de ex-presidente da República, infelizmente eleito pelo voto popular evidentemente com a adesão de um segmento do um povo que promove a venda do seu voto, e depos não tem por se lastimar! – por este gesto escuso, Lula dar-se ao luxo de “mandar em tudo”. O ex-presidente Lula, é aquele individuo que mais uma vez mostra que, para ele, os fins justificam os meios, pois crimes e irregularidades merecem perdão se tiverem sido cometidos por uma boa causa. Irresponsável é qualificativo que a minoria da sociedade, apesar de ser ‘venerado’ pelo povo “comes-quietos” e os intelectuais simpáticos a roubalheira que há muito tempo “campeia” o país. Reiteramos a ação direcionada sob a batuta de um quadrilheiro, a frente de “laranjas”, que ele comandou frente do “mensalão e da Petrobras” numa real constatação; - alguns estão presos-. O maior legado desse ex-presidente “repassou” para a política brasileira certamente será a depredação das instituições democráticas promovida sob seu comando, e a consagração da noção de que os fins justificam os meios. Prova disso é a defesa das “pedaladas fiscais” por Lula dias atrás, durante um evento em São Bernardo do Campo (SP). O ex-presidente mais uma vez mostra que, para ele, os fins justificam os meios, pois crimes e irregularidades merecem perdão se tiverem sido cometidos por uma “boa causa” Disse o enganador Lula: - “Agora, estou vendo a Dilma ser atacada pelas pedaladas. Não conheço o processo, não li. A Dilma, em algum momento, ela tenha deixado de repassar dinheiro do orçamento para a Caixa, não sei, por conta de algumas coisas que ela tinha de pagar e não tinha dinheiro. E quais eram as coisas que ela tinha de pagar? Ela fez as pedaladas para pagar o Bolsa Família. Ela fez as pedaladas para pagar o Minha Casa, Minha Vida”, afirmou no Congresso Nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores. Esse é o recado de quem tem ele o poder de enganar a grande massa popular, que agora percebeu a mentira que tem “pernas curtas”. Para começo de conversa, Lula admite claramente que está falando de algo que não conhece em detalhes. Mas as pedaladas eram mesmo necessárias? Seria preciso cometer irregularidades com as contas públicas se não tivéssemos um Estado inchado, que desperdiça dinheiro com uma estrutura administrativa mastodôntica e funcionários em excesso? Seria necessário “pedalar” se a Petrobras não estivesse sendo pilhada sistematicamente por anos? O governo teria de brincar com a contabilidade se não estivesse usando o dinheiro do contribuinte para financiar ditaduras ideologicamente alinhadas com o PT, por exemplo, com o Mais Médicos? – este desacerto e acerto para ele Lula, que engordou o seu patrimônio e de sua família que de noite para o dia encontrou a “botija” que todo mundo sabe como ele desenterrou! A relativização moral do ilícito é característica da esquerda, é a bravata não termina na suposta “necessidade” das “pedaladas”. Nos comentários da colunista Miriam Leitão, na mídia inclusos os “sites” destrincharam as informações sobre as irregularidades fiscais cometidas pelo governo Dilma em 2014 e descobriram que a maior parte delas não foi dirigida aos programas sociais, e sim para as grandes empresas e o agronegócio. Dos R$ 40 bilhões “pedalados” por Dilma no ano passado, R$ 7,66 bilhões se referiam ao programa Minha Casa, Minha Vida, mas o item campeão foi o Programa de Sustentação ao Investimento (PSI), do BNDES, destinado a empresas para inovação e a produção e compra de bens de capital. Foram R$ 12,16 bilhões correspondentes à equalização das taxas de juros, já que o BNDES empresta a juros muito mais camaradas que a taxa paga pelo Tesouro Nacional. Além do PSI, outra “pedalada” substancial é cortesia de subvenções agrícolas: R$ 7,94 bilhões (ou seja, também mais que o programa Minha Casa, Minha Vida). Mas o discurso furado sobre a necessidade das “pedaladas” e de que seu destino eram os programas sociais empalidece perto da estarrecedora idéia de fundo embutida nas palavras de Lula: a de que, em nome de “boas intenções”, as leis são um mero detalhe. Podem ser desrespeitadas, desprezadas, esquecidas. Dilma “pedalou”, diz Lula, mas foi por uma boa causa, e por isso merece o perdão do TCU, daqueles que desejam seu impeachment, enfim, do povo brasileiro, sofrem com as artimanhas e ver sugar sua sobrevivência em sua maioria através da criação de impostos para cobrir o roubo que se consolidou este país. Por outro lado, “sentem-se felizes” um conjunto mássico em diversos segmentos, desde os interesseiros, os políticos “mamadores” os intelectuais do petismo corrupto, contentes por excelência, e ao todo, ficamos por isso mesmo. A relativização moral do ilícito é característica da esquerda. Vem ao tempo para recordar a famosa entrevista do historiador Eric Hobsbawm a Michael Ignatieff em 1994, na qual Hobsbawm declarou sem rodeios que as dezenas de milhões de mortes causadas pelo regime stalinista teriam sido aceitáveis se o resultado fosse uma sociedade genuinamente comunista. Dentro do petismo, essa relativização também não é nova: vem de anos, e as intenções que absolvem os criminosos no tribunal moral petista não precisam nem mesmo ser dirigidas aos mais desfavorecidos. O que fez de José Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha e Delúbio Soares “guerreiros do povo brasileiro”? Foi operar o mensalão em benefício não dos pobres, mas única e exclusivamente em benefício do partido. Semelhante processo de canonização está sendo montando no petrolão, pois o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, já condenado no âmbito da Operação Lava Jato, também está a caminho dos altares petistas como mártir das “boas intenções” sem ter desviado um único real para o bolso de um brasileiro necessitado por indigência natural.
Antônio Scarcela Jorge.

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