COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
CONDUZIR O BRASIL COM IRRESPONSABILIDADE.
Nobres:
Antes de tudo estamos conscientes da enorme pressão
promovidas por “intelectuais” do país, alguns amigos pessoais, aliados deste
desastrado governo (apesar da presidente Dilma está o país da essência plena da
democracia, neste aspecto, também diz o ditador Fidel Castro em sua retórica
meio secular) em se posicionar contra o atual estado lastimável, decorrência da
roubalheira imperativa do governo brasileiro, na era do lulopetismo e do
analfabetismo promovido na conjuntura serviçal. Tem nada não: contentamos-nos
em alvitrar que o país por “inteligência” dos intelectuais, especialmente da
“corrupção petista” até hoje o pais não foi contemplado com o Nobel nas
categorias pertinentes – e simbolicamente “ostenta informalmente o título de
Nobel da corrupção, talvez enobrece a atual geração “maldita” por razões
óbvias. Queremos instar que em tempo
algum neste país foi promovida tamanha desordem a cargo de um “díscolo” que
ascendeu o poder na condição de ex-presidente da República, infelizmente eleito
pelo voto popular evidentemente com a adesão de um segmento do um povo que
promove a venda do seu voto, e depos não tem por se lastimar! – por este gesto
escuso, Lula dar-se ao luxo de “mandar em tudo”. O ex-presidente Lula, é aquele individuo que mais uma vez mostra
que, para ele, os fins justificam os meios, pois crimes e irregularidades
merecem perdão se tiverem sido cometidos por uma boa causa. Irresponsável é
qualificativo que a minoria da sociedade, apesar de ser ‘venerado’ pelo povo
“comes-quietos” e os intelectuais simpáticos a roubalheira que há muito tempo “campeia”
o país. Reiteramos a ação direcionada sob a batuta de um quadrilheiro, a frente
de “laranjas”, que ele comandou frente do “mensalão e da Petrobras” numa real
constatação; - alguns estão presos-. O
maior legado desse ex-presidente “repassou” para a política brasileira
certamente será a depredação das instituições democráticas promovida sob seu
comando, e a consagração da noção de que os fins justificam os meios. Prova
disso é a defesa das “pedaladas fiscais” por Lula dias atrás, durante um evento
em São Bernardo do Campo (SP). O ex-presidente mais uma vez mostra que, para
ele, os fins justificam os meios, pois crimes e irregularidades merecem perdão
se tiverem sido cometidos por uma “boa causa” Disse o enganador Lula: - “Agora,
estou vendo a Dilma ser atacada pelas pedaladas. Não conheço o processo, não
li. A Dilma, em algum momento, ela tenha deixado de repassar dinheiro do
orçamento para a Caixa, não sei, por conta de algumas coisas que ela tinha de
pagar e não tinha dinheiro. E quais eram as coisas que ela tinha de pagar? Ela
fez as pedaladas para pagar o Bolsa Família. Ela fez as pedaladas para pagar o
Minha Casa, Minha Vida”, afirmou no Congresso Nacional do Movimento dos
Pequenos Agricultores. Esse é o
recado de quem tem ele o poder de enganar a grande massa popular, que agora
percebeu a mentira que tem “pernas curtas”. Para começo de conversa, Lula admite claramente que está falando de
algo que não conhece em detalhes. Mas as pedaladas eram mesmo necessárias?
Seria preciso cometer irregularidades com as contas públicas se não tivéssemos
um Estado inchado, que desperdiça dinheiro com uma estrutura administrativa
mastodôntica e funcionários em excesso? Seria necessário “pedalar” se a
Petrobras não estivesse sendo pilhada sistematicamente por anos? O governo
teria de brincar com a contabilidade se não estivesse usando o dinheiro do
contribuinte para financiar ditaduras ideologicamente alinhadas com o PT, por
exemplo, com o Mais Médicos? – este desacerto e acerto para ele Lula,
que engordou o seu patrimônio e de sua família que de noite para o dia
encontrou a “botija” que todo mundo sabe como ele desenterrou! A relativização
moral do ilícito é característica da esquerda, é a bravata não termina na suposta “necessidade” das “pedaladas”. Nos
comentários da colunista Miriam Leitão,
na mídia inclusos os “sites” destrincharam as informações sobre as
irregularidades fiscais cometidas pelo governo Dilma em 2014 e descobriram que
a maior parte delas não foi dirigida aos programas sociais, e sim para as
grandes empresas e o agronegócio. Dos R$ 40 bilhões “pedalados” por Dilma no
ano passado, R$ 7,66 bilhões se referiam ao programa Minha Casa, Minha Vida, mas o item campeão foi o Programa de
Sustentação ao Investimento (PSI), do BNDES, destinado a empresas para inovação
e a produção e compra de bens de capital. Foram R$ 12,16 bilhões
correspondentes à equalização das taxas de juros, já que o BNDES empresta a
juros muito mais camaradas que a taxa paga pelo Tesouro Nacional. Além do PSI,
outra “pedalada” substancial é cortesia de subvenções agrícolas: R$ 7,94
bilhões (ou seja, também mais que o programa Minha Casa, Minha Vida). Mas
o discurso furado sobre a necessidade das “pedaladas” e de que seu destino eram
os programas sociais empalidece perto da estarrecedora idéia de fundo embutida nas palavras de Lula: a
de que, em nome de “boas intenções”, as leis são um mero detalhe. Podem ser
desrespeitadas, desprezadas, esquecidas. Dilma “pedalou”, diz Lula, mas foi por
uma boa causa, e por isso merece o perdão do TCU, daqueles que desejam seu
impeachment, enfim, do povo brasileiro, sofrem com as artimanhas e ver sugar
sua sobrevivência em sua maioria através da criação de impostos para cobrir o
roubo que se consolidou este país. Por outro lado, “sentem-se felizes” um
conjunto mássico em diversos segmentos, desde os interesseiros, os políticos
“mamadores” os intelectuais do petismo corrupto, contentes por excelência, e ao
todo, ficamos por isso mesmo. A relativização moral do ilícito é
característica da esquerda. Vem ao tempo para recordar a famosa entrevista do
historiador Eric Hobsbawm a Michael Ignatieff em 1994, na qual Hobsbawm
declarou sem rodeios que as dezenas de milhões de mortes causadas pelo regime
stalinista teriam sido aceitáveis se o resultado fosse uma sociedade genuinamente
comunista. Dentro do petismo, essa relativização também não é nova: vem de
anos, e as intenções que absolvem os criminosos no tribunal moral petista não
precisam nem mesmo ser dirigidas aos mais desfavorecidos. O que fez de José
Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha e Delúbio Soares “guerreiros do povo
brasileiro”? Foi operar o mensalão em benefício não dos pobres, mas única e
exclusivamente em benefício do partido. Semelhante processo de canonização está
sendo montando no petrolão, pois o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, já
condenado no âmbito da Operação Lava Jato, também está a caminho dos altares
petistas como mártir das “boas intenções” sem ter desviado um único real para o
bolso de um brasileiro necessitado por indigência natural.
Antônio Scarcela Jorge.
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