COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
PRECEITO CONSTITUCIONAL.
Nobres:
A corrupção instalada na estrutura da maior empresa
estatal brasileira, a Petrobras, não deixa dúvidas de que estamos diante de um
momento histórico para a sociedade brasileira. Vamos continuar aceitando a
relação espúria entre segmentos da política do empresariado e banqueiros.
Diante da razão encontrada pelo “governo” tanto é, que um dirigente de Banco
particular a ser requisitado para principal Pasta da economia, literalmente, só
vê em frente o lucro exorbitante que sempre “colheu” num governo contraditoriamente
dos trabalhadores. É uma canalhice e enganação para projetar o cidadão comum de todos os
segmentos na sociedade civil brasileira. Estamos mostrando aos olhos do mundo
um país pobre de representação política e que inspira “quase nenhuma” confiança
aos investidores. Não há outra saída, o governo está entregue em outras mãos –
a do PMDB alugado de Temer. Claro que o caminho até o impedimento de um
presidente da República é longo e deve ser trilhado da maneira
constitucionalmente indicada, com a devida votação no Congresso Nacional e, em
caso de saída da presidente, a posse pelo vice-presidente, em seguida, convoca
o eleitor para eleição suplementar para os devidos cargos - (na hipótese em
apreço – o vice-presidente substitui; porém, não sucede, antes da metade do
exercício da presidência – conforme preceito constitucional) - obviamente,
respaldada em denúncias e fatos devidamente comprovados, como no processo
instaurado no Supremo Tribunal Federal. É importante que cada cidadão
consciente e atuante se manifeste e exponha sem medo a sua opinião sobre temas
que afetam a vida da sociedade. É uma maneira eficiente de fazer políticos
entenderem a mensagem que, aos poucos, estamos passando de uma sociedade
apática para um verdadeiro conjunto de agentes de cidadania, com propostas claras
de políticas públicas e a disposição firme para o debate de novas idéias para o
país.
Antônio
Scarcela Jorge.
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