TEMER DIZ QUE
VOTAÇÃO DOS VETOS DE DILMA DEVE FICAR PARA NOVEMBRO.
Vice-presidente afirmou que tratou do assunto com Renan e Cunha.

Os três peemedebistas almoçaram juntos nesta quarta no Palácio do Jaburu.
Após três tentativas frustradas do governo de votar os
vetos da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional, o
vice-presidente Michel Temer afirmou
nesta quarta-feira (14) que ele e os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
e do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), chegaram à conclusão de que a análise deve
ser adiada para novembro. Temer almoçou nesta quarta com os presidentes das
duas casas legislativas no Palácio do Jaburu, residência oficial da
Vice-Presidência da República.

A última tentativa de votar os vetos, na última
quarta (7), foi sabotada por deputados da oposição e até mesmo
da base aliada. Na ocasião, a sessão do Congresso chegou a ser aberta, mas
acabou adiada por falta de quórum. Entre os senadores, entretanto, houve número
suficiente de parlamentares presentes, a exemplo do que havia ocorrido na véspera.

"Chegamos à conclusão de que se deve deixar para
o mês que vem a votação dos vetos presidenciais", ressaltou o vice ao
final da reunião-almoço desta quarta no Palácio do Jaburu.

Outro ponto polêmico é o veto ao texto que estende
para todos os aposentados e pensionistas as regras de reajuste anual do salário
mínimo. A previsão é de que a medida gere um gasto de R$ 300 milhões em 2016.
Nos próximos quatro anos, a despesa somará R$ 11 bilhões.
Pelos cálculos do governo, a eventual derrubada de
todos os vetos na pauta gerará um impacto de R$ 23,5 bilhões no ano que vem.
Até 2019, somarão R$ 127,5 bilhões, segundo o Planejamento.
DRU.


De acordo com Temer, os três trataram sobre
alternativas para agilizar a votação da PEC na Comissão de Constituição e
Justiça da Câmara.
A regra foi adotada em 1994, na implementação do Plano
Real, e tem sido prorrogada desde então. Em 2011, o Congresso aprovou a
extensão até 31 de dezembro de 2015.
"O presidente Eduardo Cunha vai cuidar, ajudar e
agilizar esses projetos DRU", destacou Temer.
Conforme os
ministérios da Fazenda e do Planejamento, a prorrogação da DRU “garante maior
flexibilidade orçamentária, sem afetar a vinculação da arrecadação para
educação e saúde”.
Fonte: G1 – DF.
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