domingo, 25 de outubro de 2015

POLÍTICOS DO CEARÁ - "EFEITO DOMINÓ" - 'IRMÃO OLIGÁRQUICO' FAZ SEVERA CRÍTICA AO GOVERNADOR QUE ELES "POSTARAM"


POLÍTICA TAMBÉM “DESENGONÇADA” NO CEARÁ.

IVO FAZ CRÍTICAS A CAMILO E SURPREENDE PARLAMENTARES.


O deputado estadual Ivo Gomes (Pros) surpreendeu colegas, ontem, ao fazer críticas à gestão Camilo Santana (PT) e cobrar funcionamento imediato do Hospital Regional do Sertão Central, em Quixeramobim. A fala, que causou espanto à oposição ao Governo, foi citada durante a sessão plenária da Assembléia Legislativa, que se estendeu por mais de 12 horas.

Ivo rebateu afirmações da base aliada de que o Governo não tem recursos para custear o equipamento. 

< “O governo tem que se virar e botar o hospital para funcionar. Se não tem dinheiro para tudo, que se hierarquize as prioridades”, disse Ivo, que até julho deste ano era secretário das Cidades de Camilo.

“E não me venha um líder me explicar que não tem dinheiro porque eu sei que tem. Só falta vontade de abrir (o hospital)”, frisou o irmão do ex-governador Cid Gomes (PDT).

Ontem, a AL votou projeto que concede empréstimo de US$ 123 milhões ao Governo do Estado para construção de hospitais. O principal questionamento da oposição era como seriam custeados as unidades se há equipamentos sem funcionar.




A fala de Ivo foi interrompida pelo presidente da AL, Zezinho Albuquerque (Pros), sob justificativa de que o tempo do parlamentar estava esgotado. O discurso foi utilizado por deputados da oposição como Agenor Neto (PMDB) e Carlos Matos (PSDB).

Líder do Governo, Evandro Leitão (PDT) negou que o hospital esteja pronto para uso, ressaltando que falta cerca de 5% da obra.

Ivo reiterou posição contrária ao Governo no que diz respeito ao funcionamento do hospital, mas ponderou que a abertura depende de remanejamento de verba. “Esse dinheiro pode não estar existindo no orçamento da Saúde. Estou falando que o Governo tem dinheiro. Se a Saúde não está com dinheiro para fazer o custeio, que o governo desloque”, afirmou.
Fonte: Portal O Povo.

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