COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.
CHRISTUS POVO.
Nobres:
Os cortes orçamentários que o tendem a agravar ainda
mais a precariedade de serviços públicos que já estão sofrendo restrições. Por
falta de repasses, hospitais públicos e postos de saúde já racionalizam o
atendimento, universidades públicas suspendem aulas devido a paralisações de
servidores e até mesmo os serviços de segurança estão sendo afetados. O país só
sairá dessa “calamidade pública” se os brasileiros, (exceção do bem bom do
governo petista que se deliciam da corrupção como padrão de desacerto para o
país) somos obrigados a entender a nossa parte no contingenciamento. É hora de
se fazer mais (ou o mesmo) com menos. O Brasil não pode mais adiar o desafio da
austeridade, embora seja em contradição para um governo que prima pelo
protecionismo e assistencialismo de aliados potencionamente corruptos,
entretanto, está na base das economias mais desenvolvidas. Diante da falta de
respaldo no Congresso e preocupado em evitar maior desgaste junto à população,
o governo federal promete concentrar os cortes necessários para o ajuste nas
chamadas despesas discricionárias as não obrigatórias. E mesmo estas podem
atingir investimentos importantes para os brasileiros. Falta ao governo
federal, herdados de um período anterior à crise, mostrar que também é capaz de
dar o exemplo, (que não acreditamos) adequando o tamanho da máquina
administrativa aos novos tempos. Conscientes das dificuldades, até mesmo
trabalhadores vêm se conformando em aceitar reajustes salariais que sequer
cobrem a inflação. O povo com enorme sacrifício para seus custos (enquanto o
chefe do bando continua rindo!) depende de um amplo engajamento de todos os
brasileiros, em diferentes áreas, em que o governo não deve retomar o
crescimento.
Antônio
Scarcela Jorge.
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