Delegado
apresentou aos deputados um organograma contendo nomes e ligações de policiais
e autoridades que deveriam ser perseguidas nas investigações.
O
organograma que Fanton apresentou aos deputados na CPI da Petrobras tem nomes
de peso, como o do desembargador Edgar Antonio Lippmann, do superintendente da
Polícia Federal no Mato Grosso do Sul, Ricardo Cubas Cesar, do secretário de
Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, e do deputado Francischini.

Além
desses, o organograma tem ainda o nome do ex-delegado da Polícia Federal Ademir
Gonçalves, e dos delegados José Alberto de Freitas Iegas, Rivaldo Venâncio
(cujo nome está ligado por uma linha ao nome de Alberto Youssef, também
presente na lista), Marcos Berzoini Smith (lotado em Guaíra) e Paulo Renato de
Souza Herrera. Há também nomes que não puderam ser identificados, rabiscados no
organograma, como os de “delegado Costa”, “delegado Júlio”, "delegado Milanese",
“Reginaldo” e "Alysson"


Em despacho, Fanton afirma que ambos supostamente
estariam agindo para “ter ciência e manipular provas”. Diante disso, ele
sugere, no mesmo despacho, que nova sindicância fosse feita para apurar a
existência de grampos na Superintendência da Polícia Federal do Paraná, um
localizado dentro da cela 5 da carceragem, ocupada por Alberto Youssef, e outro
no “fumódromo” da Superintendência. Este último, sabidamente ilegal.
Deputados ouvidos pela reportagem afirmaram que em sua
fala na CPI, Fanton acusou parte de seus colegas na Superintendência da Polícia
Federal do Paraná de tentar direcionar suas investigações, justamente com o
objetivo de atingir esses nomes e supostamente tentar associá-los a atos
ilícitos. Por traz disso haveria uma enorme disputa política interna
entre os policiais federais que comandam a Lava Jato e aqueles que não estariam
concordando com a forma como algumas ações eram conduzidas dentro da operação,
entre elas, instalação de grampos sem autorização judicial.
Fonte: Agência Brasil.
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