terça-feira, 6 de outubro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - "A OPINIÃO DO COTIDIANO" - TERÇA-FEIRA, 6 DE OUTUBRO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

GAMBIARRA ENERGÉTICA DO GOVERNO.

Nobres:
Primeiro indagamos! Que quem está no comando do governo! Outrora é o Vice-Presidente Temer e sua “corriola” do sempre fragmentado PMDB que se fortaleceu em função de um “ajustamento” ministerial e, ou é: - Lula que impôs sua participação nestas negociatas! Como forma de se fortalecer politicamente na sua equivocada base alugada. – tudo leva a crer que estamos que o governo está sem comando. Entre dezenas de “fatos” elevam atos intempestivos são essências calamitosas praticadas por políticos que se imaginam “populistas” deste controvertido país onde para refrescar a curta memória de que somos tradicionais! – do que não é verdade – e, para eleger este intempestivo pleito a história começou em 2012, quando a presidente Dilma Rousseff, sem projeto nenhum, tirou da cartola um coelho que faria com que as tarifas de energia elétrica baixassem 20%. A mágica consistia em renovar antecipadamente as concessões de “usinas velhas” e fazê-las operar a custos mais baixos, já que os investimentos feitos para sua construção já tinham sido amortizados ao longo do tempo. E, de fato, sob aplauso dos consumidores, o preço caiu. Especialistas no assunto, no entanto, já alertavam: a mágica não daria certa porque a decisão importava numa radical mudança no modelo energético brasileiro que, mal ou bem, dava conta do recado. E a fatura veio com força, especialmente quando rarearam as chuvas que alimentavam os reservatórios, forçando a ativação de termelétricas, que, além de “sujas”, produzem energia cara. O jeito foi elevar de novo as tarifas, em índices muito superiores aos da aplaudida redução de 20%. E os reajustes continuam vindos, para desespero dos consumidores. Mas os planos do governo para as hidrelétricas não refletem apenas as conseqüências das canetadas de Dilma. Tão preocupante quanto a bagunça no setor elétrico é a bagunça nas contas públicas: 2015 é pelo menos o terceiro ano consecutivo em que o governo federal precisa recorrer a leilões para tentar fechar as contas. A dependência do que se convencionou chamar de “recurso extraordinário” está tão arraigada que já seria melhor retirar o prefixo “extra” da rubrica. Por esta razão iremos ressaltar as ações graves do governo embora sejamos taxados pelos petistas de radicais e que não aceitam críticas de forma nenhuma ao comportamento santíssimo da legião petista elevado em função do direcionamento corrupto que direcionam as distorções devidas, em contrapartida se vemos perplexos diante de segmentos humildes e de “quase nenhumas letras” até ao intelectual, o que torna triste e deprimente onde se encontram as raízes de nossa cultura. Dentro de que busca conhecimento das maiores cadeias de informações, onde nos reúnem elementos que nos dá fomento as apreciações como base. Retomando a temática em evidência apresentamos as razões para estimar o nosso senso crítico. Governar é receber delegação do eleitor para buscar ou pelo menos minimizar soluções e, este governo transformou no que deveria ser fora do comum tornou-se a regra. Foi assim em 2013, quando a meta de superávit primário era de R$ 110,9 bilhões e a economia real do governo foi de R$ 91,3 bilhões. Desse valor, quase um terço era proveniente de receitas extraordinárias: o “Refis da crise” e o leilão do Campo de Libra, do pré-sal, renderam R$ 29,7 bilhões ao Tesouro Nacional. Mesmo assim, o governo ainda teve de promover um golpe no apagar das luzes de 2014 para não descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, naquele lamentável episódio em que parlamentares foram chantageados por decreto, com a liberação de emendas condicionada à aprovação da gambiarra fiscal. Esta alteração torna óbvio o novo objetivo do governo, que deixa de ser a prometida modicidade tarifária para se converter numa desesperada tentativa de arrecadar dinheiro extra. Tanto do ponto de vista do fornecimento de energia quanto no aspecto fiscal, quer-se tão somente corrigir um erro com outro e mais outro. Tentar “tapar o sol com a peneira” nos parece ser justificar desse governo e com mais gravidade, distorcer a verdade que está a mãos da população, e ainda provocar a última alternativa para manutenção do poder que a cada dia que passa ser irreversível.
Antônio Scarcela Jorge.

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