A
ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu, em despacho na
última quarta-feira (3), prazo de 48 horas para o presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manifestar-se sobre o mandado de segurança
impetrado por 61 deputados federais de seis partidos contra votação da PEC da
Reforma Política que aprovou financiamento privado de campanhas eleitorais.
No
mandado, assinado por parlamentares do PT, PCdoB, Psol, PSB, PPS e Pros, os
deputados argumentam que "é inconstitucional a forma como a 'Emenda Aglutinativa
28' foi processada por violar o artigo 60, parágrafo 5º, da Constituição da
República: 'a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por
prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão
legislativa'".
"A fim de instruir o processo em epígrafe, solicito
informações, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sobre o alegado na petição
inicial e demais documentos", solicitou a ministra Rosa Weber nesta
quarta-feira (3). Ela é a relatora do mandado de segurança no STF e deve
analisar o pedido após receber as informações da Câmara.
Fonte: Agência Brasil.
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