Scarcela Jorge.
Nobres:
Na condição de observador e crítico sobre questão de
toda ordem política que envolve o cotidiano, largamos instar sobre as
transformações “impostas” por um seqüencial da história natural das nossas
vidas. Sabemos que temos líderes positivos e negativos. Os positivos são
aqueles que aproveitam as oportunidades para avançar, pensam no coletivo,
respeitam as pessoas e, por essas características, sempre são agentes de
grandes mudanças. Quando assumem funções importantes, como a regência de um
país tem espírito público, pensam na história e levam em consideração este
julgamento, pois a história será impiedosa. Por outro lado, temos os líderes
negativos, que com as mesmas habilidades, são egocêntricos, perniciosos e, em
geral, lideram uma quadrilha. São líderes para os quais os fins justificam os
meios. Nesta categoria está “líder” Luiz Inácio Lula da Silva, um sujeito que
perdeu a dupla oportunidade de se tornar um mito. A primeira seria perceber que
seria julgado pela história e enfrentar sua natureza, pois com sua grande
inteligência, em muitos momentos teve esse insight. Mas o líder não
aproveitou, deixou se levar pela ganância, certeza de impunidade e crédito na
sua capacidade de mentir e enganar, que a fez chegar até ali. O líder perdeu a
oportunidade de ser julgado como um grande estadista. Mesmo assim, rogávamos para
que lutasse contra sua natureza e, como um estadista, fizesse as mudanças que precisávamos
como a reforma política, fiscal e trabalhista. Com essas reformas, hoje
teríamos um país melhor, mais justo e democrático. Independentemente de ser
julgado, condenado e até preso para pagar seus crimes, vivendo bastante ele
terá de enfrentar a história.
Pior que a roubalheira, foi a incompetência na
gestão da maior carga tributária do mundo e na gestão das empresas públicas
brasileiras como a Petrobras, que em apenas 10 anos transformou-se de uma
empresa moderna, competitiva e dinâmica em uma sucata velha, aparelhada com uma
dívida maior que sua capacidade. Apesar dessas grandes perdas, podemos
trabalhar e pagar. Mas, pior do que isso foi perdermos a moral, o mérito.
Paramos de acreditar que a luta compensa e o crime não, relativizamos a
corrupção, a violência, criamos e cultivamos a síndrome do coitadinho, onde o
vagabundo, o folgado, o ladrão, o que não se esforça tem mais direito do que
aquele que trabalha e mantém suas contas em dia.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário