segunda-feira, 8 de junho de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 08 DE JUNHO DE 2015

 COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

LIDERANÇA CONTESTADA!

Nobres:
Na condição de observador e crítico sobre questão de toda ordem política que envolve o cotidiano, largamos instar sobre as transformações “impostas” por um seqüencial da história natural das nossas vidas. Sabemos que temos líderes positivos e negativos. Os positivos são aqueles que aproveitam as oportunidades para avançar, pensam no coletivo, respeitam as pessoas e, por essas características, sempre são agentes de grandes mudanças. Quando assumem funções importantes, como a regência de um país tem espírito público, pensam na história e levam em consideração este julgamento, pois a história será impiedosa. Por outro lado, temos os líderes negativos, que com as mesmas habilidades, são egocêntricos, perniciosos e, em geral, lideram uma quadrilha. São líderes para os quais os fins justificam os meios. Nesta categoria está “líder” Luiz Inácio Lula da Silva, um sujeito que perdeu a dupla oportunidade de se tornar um mito. A primeira seria perceber que seria julgado pela história e enfrentar sua natureza, pois com sua grande inteligência, em muitos momentos teve esse insight. Mas o líder não aproveitou, deixou se levar pela ganância, certeza de impunidade e crédito na sua capacidade de mentir e enganar, que a fez chegar até ali. O líder perdeu a oportunidade de ser julgado como um grande estadista. Mesmo assim, rogávamos para que lutasse contra sua natureza e, como um estadista, fizesse as mudanças que precisávamos como a reforma política, fiscal e trabalhista. Com essas reformas, hoje teríamos um país melhor, mais justo e democrático. Independentemente de ser julgado, condenado e até preso para pagar seus crimes, vivendo bastante ele terá de enfrentar a história. 

Pior que a roubalheira, foi a incompetência na gestão da maior carga tributária do mundo e na gestão das empresas públicas brasileiras como a Petrobras, que em apenas 10 anos transformou-se de uma empresa moderna, competitiva e dinâmica em uma sucata velha, aparelhada com uma dívida maior que sua capacidade. Apesar dessas grandes perdas, podemos trabalhar e pagar. Mas, pior do que isso foi perdermos a moral, o mérito. Paramos de acreditar que a luta compensa e o crime não, relativizamos a corrupção, a violência, criamos e cultivamos a síndrome do coitadinho, onde o vagabundo, o folgado, o ladrão, o que não se esforça tem mais direito do que aquele que trabalha e mantém suas contas em dia.
Antônio Scarcela Jorge.

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