sábado, 6 de junho de 2015

DO FUTEBOL A CORRUPÇÃO - JOGADA PARA OS BRASILEIROS; EX-SELEÇÃO


SELEÇÃO BRASILEIRA ENTRA NA MIRA DA POLÍCIA SUÍÇA.


Ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira teria vendido amistoso em troca de votos.


A seleção brasileira entrou na mira da Polícia suíça, que fez uma operação para confiscar documentos na sede da empresa Kentaro, organizadora de jogos do time de 2006 a 2012 em nome de investidores da Arábia Saudita. Segundo as investigações, os jogos entre Brasil e Argentina no Catar foram usados como forma de pagamento de propina para Ricardo Teixeira e Julio Grondona para garantir a Copa do Mundo no país em 2022. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo a reportagem, os diretores da Kentaro confirmaram a operação dos suíços, que se deu no mesmo dia da prisão de José Maria Marin no país europeu, em 27 de abril, quarta-feira. A empresa disse que vem colaborando com as investigações e entregaram provas para Michael Garcia, investigador independente da FIFA.
As suspeitas são de que, em novembro de 2010, o clássico entre Brasil e Argentina no Catar foi marcado para mascarar a transferência de dinheiro entre os dirigentes. De acordo com a FIFA, o dinheiro movimentado no jogo entre as seleções sul-americanas não tem relação com os votos para a Copa de 2022.

Na ocasião, casa federação embolsou até três vezes mais do que os valores de um jogo comum e dois contratos separados foram assinados, um com as cifras oficiais e outro com o dinheiro para os dirigentes. O Catar, por sua vez, mostra que gastou 4 milhões de euros com a partida, que, segundo cartolas do país, serviria para provar que o local poderia receber uma Copa.

No dia do jogo, o ex-presidente Ricardo Teixeira estendeu o contrato com a ISE, empresa árabe responsável pela organização dos jogos da seleção. Pouco menos de um mês depois, tanto Brasil como Argentina votaram a favor do Catar na eleição para sede do Mundial de 2022.
Fonte: Agência Brasil.


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