SELEÇÃO BRASILEIRA ENTRA NA MIRA DA POLÍCIA SUÍÇA.
Ex-presidente
da CBF, Ricardo Teixeira teria vendido amistoso em troca de votos.
A seleção brasileira entrou na mira da Polícia suíça,
que fez uma operação para confiscar documentos na sede da empresa Kentaro, organizadora
de jogos do time de 2006 a 2012 em nome de investidores da Arábia Saudita.
Segundo as investigações, os jogos entre Brasil e Argentina no Catar foram
usados como forma de pagamento de propina para Ricardo Teixeira e Julio
Grondona para garantir a Copa do Mundo no país em 2022. A informação é do
jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo a reportagem, os diretores da Kentaro
confirmaram a operação dos suíços, que se deu no mesmo dia da prisão de José
Maria Marin no país europeu, em 27 de abril, quarta-feira. A empresa disse que
vem colaborando com as investigações e entregaram provas para Michael Garcia,
investigador independente da FIFA.
As suspeitas são de que, em novembro de 2010, o clássico entre Brasil e
Argentina no Catar foi marcado para mascarar a transferência de dinheiro entre
os dirigentes. De acordo com a FIFA, o dinheiro movimentado no jogo entre as
seleções sul-americanas não tem relação com os votos para a Copa de 2022.
Na ocasião, casa federação embolsou até três vezes
mais do que os valores de um jogo comum e dois contratos separados foram
assinados, um com as cifras oficiais e outro com o dinheiro para os dirigentes.
O Catar, por sua vez, mostra que gastou 4 milhões de euros com a partida, que,
segundo cartolas do país, serviria para provar que o local poderia receber uma
Copa.
No dia do jogo, o ex-presidente Ricardo Teixeira
estendeu o contrato com a ISE, empresa árabe responsável pela organização dos
jogos da seleção. Pouco menos de um mês depois, tanto Brasil como Argentina
votaram a favor do Catar na eleição para sede do Mundial de 2022.
Fonte: Agência Brasil.
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