COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
Nobres:
Nós que vivenciamos a limiar de um partido político
(PT) como santíssimo e (dês) preparado para exercer o poder no Brasil, cuja
distensão, lenta e gradual, palavras de ódio naquela época e, hoje padrão
ditado por estes e, que também, não usam do exercício de comando em função da
permanente conspiração agora com os anseios do povo. Por
esta razão a sociedade racional ficou “tonteada” com que o Lula disse no início
da semana passada todos já haviam dito. Só que agora é Lula quem admite que o
PT envelheça e virou um partido em que todos brigam por cargos. Combinação,
farsa, ou tenta salvar a sua pele como forma de sobrevivência. Ainda disse
Lula: - “Temos que definir se queremos salvar nossa pele e os nossos cargos ou
se queremos salvar o nosso projeto”. Esse projeto tem a finalidade se perpetuar
no poder, embora que seja cercado e compartilhar em favor de ladrões para impor
sobrevivência. Exemplo: Em 2005, em função
desse projeto escuso e agradado por ele – Só a cambada de ladrões que lhe
venera – “ampliaram-se as alianças” e o conseguinte roubo dos agregados, que
fazendo a maioria da sociedade de “besta” dizendo não saber de nada. Os
partidos velhos, novos, grandes, os médios, as sanguessugas, nanicos variados,
conservadores à direita da direita religiosa e esquerda corrupta, já
constrangiam petistas históricos e a classe média militante desde a eleição de
2006, lotaram a coalizão. E o pior! Um dos 12 avalistas da carta de fundação do
PT em 1980 era mandado embora para dar lugar a um contumaz ocupante de funções
subalternas desde o governo Collor. Nomearam um “pepista” que saiu do terceiro
time para virar ministro. Os acertos eram fechados com o aval de José Janene,
deputado do PP do Paraná, que estaria mais tarde na origem das investigações da
Lava-Jato. Janene, compadre e cúmplice do doleiro Youssef, morreu em 2010. Depois
disso, Lula se reafirma como instituição acima do partido. O lulismo substitui
o petismo e passa a ser sustentado eleitoralmente pelo que antigamente se
chamava de proletariado. A classe média abandona as bandeiras que davam charme
ao partido. O lastro eleitoral é então o da nova classe média. O fenômeno se
completa em 2006 e se consolida em 2010 e 2014. O grande projeto é a inclusão social. O país e os pobres prosperam. Mas a
ressaca começa a pegar Dilma e se agrava com o refluxo da corrupção da
Lava-Jato. O desencanto que Lula manifestou no início da semana já existia há
pelo menos uma década. Era camuflado pela prosperidade. O dilema do partido que
ficou velho talvez nem seja o de como reconquistar a classe média dita
progressista e há muito desencantado. Nem o de mobilizar uma esquerda
encabulada e silenciosa. Mas de convencer os incluídos socialmente de que o
projeto lá do começo só pode continuar sob o lulismo. Não foi só o PT que virou
outra coisa. O antigo pobre do começo do século 21 tem outras demandas. Lula e
o PT são desafiados a entender as inquietações dessa gente que nem a ciência
política sabe enquadrar direito. O incluído pelo lulismo ao consumo, ao
emprego, à universidade e às viagens a Miami está pronto para se aliar à antiga
classe média e se jogar nos braços de quem estiver por perto e até a nova
classe média ficou velha. Só a classe dominante, é a da corrupção.
Antônio
Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário