COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
PÁTRIA (DÊS) EDUCADORA!
Nobres:
O slogan propagandista que o Brasil “toma” como pátria
educadora não passa da versão fantasiadora que este governo bem estima. Nas
primeiras ações voltadas para o setor político, foi à escolha para comandar a
Pasta da Educação, deliberadamente inverter os critérios sintéticos do saber
técnico em prol de um destratado projeto, sob o comando de um Engenheiro Civil
compromissado pela “educação dos empreiteiros”. Ainda bem, que não virou tempestade
e se transformou a sua “passagem” em um sereno, bem a modo do nosso Estado
(unidade da federação!) acontecimentos seguidos envolveram paliativos para se
projetar e até, que chegou “o fiasco do Fies”, quando este governo fez
pouco-caso, durante meses, com milhares de estudantes, para finalmente admitir
que não tivesse dinheiro para financiar o ensino superior de 250 mil
brasileiros, e do recente corte de R$ 9 bilhões no orçamento destinado à
educação, o que vem à tona agora é o escândalo do Pronatec. A grande vedete da
campanha eleitoral da presidente Dilma, cantado em prosa e verso no horário
nobre da TV, o Pronatec foi sucateado pelo governo federal. Os dados obtidos no
site oficial do governo são alarmantes: serão abertas menos de 30% das vagas disponibilizadas
pelas instituições que oferecerem cursos de formação técnica no ano de 2015. Em
breve, assim como ocorreu com o Fies, o governo federal deverá lançar uma
campanha publicitária milionária para comunicar a nossa desavisada população de
que estão abertas as inscrições para o Pronatec. Não é difícil imaginar o
texto: O governo federal, cumprindo seu papel de pátria educadora, oferecerá de
forma gratuita cursos técnicos para a população. Isto é que estima a propaganda
enganosa dos “santíssimos” Lula e Dilma (são santos mesmos em operar o milagre
da credibilidade de segmentos da sociedade, os que vivem nas tetas do poder
corrupto e outros, apesar serem “alfabetizados” que professam o ensino inicial,
até o doutorado; tudo é a mesma coisa, em função da estatística negativa em
termos de eficiência da educação no país) Infelizmente, nesse comercial não
será dito o número de vagas e muito menos a escolha do governo federal em
deixar de fora 70% das instituições públicas e privadas que ofereceram vagas.
Serão as escolas técnicas e não o governo federal, que terão que dizer para os
alunos, quando forem procuradas, que não têm vagas do Pronatec. Programas como
o Fies e Pronatec não podem servir de plataforma política para partido
político, qualquer que seja. O investimento em educação deve ser um projeto
para o país, uma política de Estado, uma questão de soberania nacional. É só
através do investimento e não de cortes na educação que faremos do Brasil um
país melhor, ao contrário do desacreditado pela sociedade racional desta nação.
*****
SUBSTANCIAL
FORÇA EM DEFESA DA DEMOCRACIA.
O
recorro da sociedade racional contra a violência generalizada tomando por base
a irresponsabilidade penal a bandidos menores promovidos por redes do crime
organizados e que parecem estimular um governo também irresponsável e
ideologicamente anárquico, ainda agasalhado por segmentos da sociedade
irracional que usam como escudo representações e entidades dos mais diversificados
ramos de atividade, todos, defesos do menor bandoleiro, especialista em ceifar vidas.
As conseqüências se tornam direcionais às recorrentes demonstrações da má
gestão da coisa pública e, notadamente, aos escândalos de corrupção
recentemente trazidos a público pelas autoridades fiscalizadoras e bastante
difundidos pela mídia nacional, deflagrou-se considerável efervescência popular
com o objetivo de demonstrar irresignação diante dos ocorridos que estampam as
páginas “de sangue”. Essa necessidade, sentida pelo povo, de significativa
mudança na forma de atuação da classe política na busca de uma solução capaz de
fazer frente aos vícios de gestão trazidos à tona. A insensibilidade
dessitonizada que estimula a mentira como referência as intenções do atual
governo é padrão de desrespeito para a sociedade brasileira.
Antônio
Scarcela Jorge.
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