DILMA CONVOCA REUNIÃO COM ALIADOS EM BUSCA DE
DIÁLOGO COM CONGRESSO
A
presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião com os líderes dos partidos
aliados para a próxima semana, numa tentativa de retomar o diálogo com o
Congresso no momento em que sua popularidade está em queda e a articulação
política do governo é duramente criticada pelos parlamentares. - Desde o início
do mandato, Dilma manteve uma relação distante, na avaliação de parlamentares,
que ao longo deste ano demonstraram insatisfação nas votações na Câmara e no
Senado. Quase todas as propostas do governo são alvo de mudanças nas duas
Casas, e o Executivo tem dificuldade para mobilizar sua ampla base de apoio,
formada por 17 partidos. - O encontro de Dilma com os líderes dos partidos
aliados da Câmara e do Senado será na próxima segunda-feira, segundo um
parlamentar que pediu para não ser identificado, e a expectativa é que a
presidente aponte soluções claras para a difícil relação entre o Executivo e o
Legislativo. - "Será uma reunião decisiva para ela", disse o
parlamentar. Os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também devem ser convidados para a reunião.
- O governo se prepara para a volta dos parlamentares ao trabalho em agosto,
após o chamado "recesso branco" de julho, para reduzir os riscos de
derrota em votações como vetos presidenciais, a medida provisória do programa “Mais
Médicos” e o projeto de lei do Código de Mineração. - E há ainda a difícil
negociação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que está diretamente
ligada à aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que torna o
pagamento de emendas parlamentares obrigatório. Seria uma despesa adicional de
15 bilhões de reais ao ano para o governo a partir de 2014. - Uma fonte do
governo, que também falou sob condição de anonimato, afirmou que desde as
manifestações populares que tomaram as ruas do país em junho, a presidente
avalia o que fazer para melhorar a relação com o Congresso. - O objetivo da
reunião da próxima semana, segundo essa fonte, é inaugurar uma nova forma de
articulação política, em que Dilma teria um papel mais ativo no diálogo com os
congressistas. A promessa já foi feita outras vezes durante o seu mandato. - A
frágil articulação política do governo ficou ainda mais debilitada com a forte
queda de popularidade da presidente depois das manifestações populares e num
cenário econômico cada vez mais complicado, agora com crescimento do
desemprego. - Em outra frente, a presidente determinou a liberação de recursos
para emendas parlamentares. Na terça, ela se reuniu com dez ministros e pediu
que agilizassem o empenho das emendas para que o governo cumpra um cronograma
para desembolsar 4 bilhões de reais até o final de agosto.
Font: - Reuters 2013 All rights reserved.
Opinião
A Presidente Dilma Rousseff
projetou mudanças clamadas pela sociedade em nome das manifestações de rua, mas
tudo foi em vão: a turma aliada e de identidade corrupta e corporativista,
demonstrando o potencial de poder de mando fez que ela “riscasse” suas intenções obviamente prevalecendo a norma que a sociedade é massa de manobra. –
Em síntese: Ficou com antes, retrocedeu em nome da corrupção e da imoralidade
política, referencial do predominante político brasileira.
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