EM NOITE DE VOTAÇÕES, PLENÁRIO DA CÂMARA É INVADIDO
POR MANIFESTANTES.
Uma
terça-feira tensa no Congresso Nacional, após um dia de debates sobre as
votações que iriam ocorrer à noite. Depois de muitas negociações, os líderes da
base aliada do governo e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do
Senado, Renan Calheiros, decidiram levar a votação apenas quatro dos seis vetos
que trancam a pauta da Casa. Mas, antes dos trabalhos começarem no Congresso, o
plenário da Câmara foi invadido por manifestantes que defendiam a aprovação da
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que institui o piso nacional para
policiais militares e bombeiros, e também pelos que defendiam a manutenção do
veto ao Ato Médico. - Manifestantes contrários e favoráveis ao Ato Médico invadiram
a Câmara. - Manifestantes contrários e favoráveis ao Ato Médico invadiram a
Câmara nesta terça-feira. - Por causa da ação dos manifestantes, o presidente
da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) suspendeu a sessão até que
todos se retirassem do plenário. Alguns parlamentares negociaram a saída dos
manifestantes e eles começaram a deixar pacificamente o plenário. - Invasão não
foi atitude democrática nem respeitosa, diz Henrique Alves. - Desde o início da
tarde, os defensores da PEC 300 ocupavam o Salão Verde da Câmara para
pressionar pela aprovação da proposta. Mais tarde, o grupo que defende o veto
ao Ato Médico também conseguiu entrar no salão. - Plenário rejeita destaque e
conclui votação de MP do magistério. - Depois da desocupação do plenário, os
deputados rejeitaram destaque do PT à Medida Provisória 614/13 e mantiveram no
texto a possibilidade de as associações assistenciais e as fundações sem fins
lucrativos remunerarem dirigentes que participem de sua gestão executiva com
base nos valores praticados no mercado para sua área de atuação. Esse foi o
último destaque a ser analisado. A MP seguirá para o Senado. - Os deputados
aprovaram em Plenário o parecer da comissão mista para a MP. O texto, do
deputado Roberto Santiago (PSD-SP), faz ajustes na reestruturação das carreiras
de magistério superior em universidades e de ensino básico, técnico e
tecnológico nas demais instituições federais de ensino (Lei 12.772/12). - O
relator incluiu outros temas na MP, como a autorização para que as fundações de
apoio à pesquisa celebrem contratos e convênios com entidades privadas para
auxiliar em projetos de ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico nas
instituições federais de ensino superior (Ifes) e demais instituições
científicas e tecnológicas (ICTs). - Também foram aprovados dois destaques,
ambos apresentados pelo PR: um deles retirou do texto a possibilidade de o
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo ter acesso a documentos e
informações referentes a recursos privados conseguidos pelas fundações de apoio
no âmbito de projetos gerenciados por elas. - O outro destaque aprovado retirou
do texto a necessidade de divulgação de detalhes de convênios entre as
fundações de apoio e as entidades oficiais de pesquisa. - Após a votação da
Medida Provisória 614/13, que faz ajustes na reestruturação das carreiras de
magistério superior em universidades e de ensino básico, técnico e tecnológico
nas demais instituições federais de ensino (Lei 12.772/12), a Câmara encerrou a
sessão. - A MP 616/13, que também estava na pauta de hoje, foi transferida para
amanhã. Essa MP abre créditos extraordinários de R$ 2,9 bilhões para o Fies e
de R$ 1,5 bilhão para auxílio financeiro aos municípios.
Fonte: Jornal do Brasil.
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