quarta-feira, 28 de agosto de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 28 DE AGOSTO DE 2013

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

NOVO PROJETO EDUCAÇÃO.

Nobres:
O ponto de questionamento é transcendental a cada governo, porém ao longo dos anos não se vê efeitos desejados. Porém de forma inesperada a sociedade desertou e se “atirou” nas ruas demonstrando o governo que não pode se estagnar o atual estado onde os governantes se acomodaram. Neste aspecto se tomou questões para os setores de maior convivência para sociedade onde direciona a Educação, fator que leva as causas a diversificados setores. Por esta razão o governo diligencia através do (MEC) que analisa a possibilidade de levar professores a locais nos quais os profissionais de ensino inexistem ou são em número insuficiente é promissor num país tão carente de investimento na área escolar como o Brasil. É ponto pacífico que o atingimento das 20 metas do Plano Nacional de Educação, atualmente em tramitação no Senado, só será possível se houver a devida valorização da função docente. Essa valorização “passa pela elevação do nível salarial, mas também por um conjunto de instrumentos que aperfeiçoem as condições do exercício profissional”. Uma política que permita recrutar professores para atuar em regiões hoje desassistidas só pode contribuir para reverter o quadro atual, no qual os educadores não têm perspectivas de futuro e vivem aos sobressaltos. Ainda assim, a intenção não pode repetir erros como os que cercam o programa Mais Médicos, do Ministério da Saúde, no qual a iniciativa se inspira. Um dos aspectos a ser detalhado pelo MEC é o dos critérios de seleção de profissionais. A intenção do ministério é de que, mediante o pagamento de uma bolsa, professores se disponham a atuar nessas escolas. Estabelecimentos com rendimento insuficiente seriam beneficiados com a alocação de professores com perfil de excelência a fim de melhorar o ambiente acadêmico. Na falta de profissionais disponíveis na rede pública, o governo tentaria atrair professores aposentados interessados em retornar à sala de aula. Não resta dúvida de que essas e outras diretrizes precisam ser mais bem configuradas a fim de evitar desnecessários dissabores como a atual controvérsia jurídica em relação aos contratos de trabalho dos profissionais que participam do Mais Médicos. O Mais Professores faz parte do Compromisso Nacional pelo Ensino Médio e tem como objetivo, prioritariamente, contemplar municípios com um baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A sociedade, não apenas o Estado, mas as empresas e as famílias precisa se envolver nesse debate. O país tem de avançar em direção a mais e melhor educação. Um dos pressupostos para garantir esse salto deve ser mais qualidade, e não apenas mais quantidade. O imenso acúmulo teórico e prático obtido por décadas de gestão da educação e as inúmeras experiências valiosas da União, dos Estados e dos municípios nesse terreno devem servir de parâmetro para que se estabeleçam metas claras e exequíveis e não se dispersem recursos materiais nem humanos. Os desafios do Brasil em áreas como saúde e educação são graves demais para que se tratem esses problemas apenas como campo de testes para experimentos descontinuados, com caráter meramente eleitoreiro e de cunho populista onde se colocam a “priore” quase todas as ações de governo aguardar não ser mais uma experiência.
Antônio Scarcela Jorge.


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