segunda-feira, 26 de agosto de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 26 DE AGOSTO DE 2013

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
CONCEITO MORAL.

Nobres:
Parece que, para algumas autoridades e não é de hoje nem deste ou daquele partido, elas se movem não em um mundo de sonhos, mas, sim, em um mundo em que seus desejos, sempre que atendidos, constituem a realização dos sonhos. Suas impressões éticas sofrem uma forma de mutilação na base da própria satisfação, sem importar toda a consciência coletiva, o sofrido povo brasileiro. Certos políticos parecem  prisioneiros de um estado mental de alienação social, incapazes de evadir-se dele, porque lhes falta o aparelho psíquico de percepção da realidade do País em que vivem, com seus problemas crônicos, frases e promessas repetidas, mas jamais cumpridas, e a impunidade sistemática obtida nas filigranas jurídicas que permeiam os códigos penais. A reforma política, por exemplo, está há 15 anos à espera de votação. E só deverá sair o tal de plebiscito em 2014. Se os políticos que cometem deslizes tivessem a percepção da realidade brasileira, encontrariam a chave que lhes permitiria a liberdade de agir eticamente sempre e isso os libertaria - pois a verdade sempre liberta -, e seria o caminho natural para onde se abrigariam. É enjoativamente repetitivo ficar analisando casos de corrupção, inclusive os que estão ocorrendo, lamentavelmente, de maneira corriqueira também aqui no Estado do Ceará, no meio, e no interior é uma situação “desastrosa” lamentavelmente em comunhão de pessoas que se abrigam do poder, consequentemente usam da “bajulação” como “único mérito” de se instar no governo. Mas não se pode fugir da notícia. Esperar soluções é uma retórica enfadonhamente repetitiva até porque um problema bem identificado é um problema metade resolvido, segundo os melhores analistas. A questão que se coloca, entretanto, é que estamos identificando, denunciando, reclamando e clamando por soluções de problemas há muitos anos e o que vemos são apenas repetições, com uma ou outra novidade, geralmente tecnológica, no modo de operação das fraudes ou da ausência de moral.

Antônio Scarcela Jorge.


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