quarta-feira, 19 de outubro de 2016

TEMER DEFENDE NOVO GERENCIAMENTO DE GESTÃO PARA SAÚDE








TEMER DEFENDE PROGRAMAS DE SAÚDE COLETIVOS COMO FORMA DE APROXIMAR BRICS.

O presidente Michel Temer cumprimenta o ex-embaixador do Brasil no Japão.

O presidente Michel Temer disse hoje (18), durante visita ao Japão, estar satisfeito com a forma como outros chefes de Estado têm acolhido suas propostas, em especial no âmbito do Brics, grupo formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul. Sem entrar em detalhes sobre as propostas, Temer destacou como forma de aproximação dos povos do Brics, a adoção de programas de saúde coletivos assemelhados.

Em relação à política interna, ele afirmou que as denúncias da Odebrecht contra o ministro Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, Moreira Franco, secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, e Romero Jucá, presidente do PMDB, precisam se consolidar. "Se um dia se consolidarem, o governo verá o que fazer".

Perguntado sobre a forma como outros líderes têm visto o seu governo, Temer disse acreditar que o vêem de forma positiva. 

“Seria um pouco pretensioso dizer isso, mas acho que vêem com simpatia. Com toda franqueza, em todas reuniões em que estive verifiquei que havia muito acolhimento, tranqüilidade e compreensão das palavras que digo”, disse o presidente brasileiro ao chegar ao Japão.

“Em um jantar em que estivemos do Brics, levantei o tema da aproximação dos povos do bloco. Mencionei que uma das razões que poderiam aproximar os povos seria se tivéssemos programas de saúde coletivos assemelhados. A Índia, por exemplo, tem, em matéria de remédios, muita evolução. Interessante como isso foi muito bem acolhido e até objeto de manifestação do presidente russo, Vladimir Putin, quando fizemos a segunda plenária do Brics. Ele começou dizendo 'olha, como disse meu colega brasileiro...' e daí foi exatamente nessa linha”, afirmou.

No Japão, Temer se encontrará com o imperador Akihito, com o primeiro-ministro Shinzo Abe e com lideranças empresariais japonesas e investidores dos dois países. “Queremos trazer a idéia da parceria Brasil e Japão. Não apenas levar novos investimentos japoneses para o Brasil, mas também ampliar os investimentos japoneses que já se verificam”, disse Temer.

O exemplo do que tem feito durante encontros com outras autoridades, o presidente brasileiro citou as concessões que estão sendo planejadas por seu governo no setor de infraestrutura, em especial na área de petróleo e gás.

“Estamos até promovendo modificações na questão legislativa sobre petróleo e gás, exata e precisamente para incentivar esses investimentos.

Viemos trazer também a notícia de que teremos absoluta segurança jurídica em todos os contratos que se estabelecerem em nosso país.

Queremos, portanto, ao levar investimento estrangeiro, preservar os contratos, dar segurança jurídica e revelar, também com as nossas viagens, a plenitude da estabilidade institucional. Passamos por alguns momentos politicamente mais complicados, mas que vão se pacificando pouco a pouco”, acrescentou.

Lava Jato.

O presidente comentou denúncias publicadas no último fim de semana na imprensa, de que três articuladores de seu governo, Geddel Vieira Lima, Moreira Franco e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) teriam recebido benefícios da Odebrecht, empreiteira que está sendo investigada pela Operação Lava Jato.

“Sabe o que acontece? O envolvimento dos nomes se deu, convenhamos, por enquanto, por uma simples alegação, por uma afirmação. É preciso que essas coisas se consolidem. Se um dia se consolidarem, o governo verá o que fazer".
Fonte: Agência Brasil.

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