sábado, 8 de outubro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 8 DE OUTUBRO DE 2016

JORNALISTA SCARCELA JORGE







COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

AS NASCENTES FUNDAMENTAIS DO PAÍS.

Nobres:
A escola básica brasileira arrasta-se numa crise que já ultrapassa duas décadas. Não consegue ensinar as competências da leitura e da escrita e muito menos as competências de articular e relacionar saberes diversos em níveis sequer de média complexidade. Os professores, na maioria, têm formação inicial discutível e dominam precariamente procedimentos metodológicos e didáticos, o que se constitui num dos obstáculos à aprendizagem. Falta gestão pedagógica nas escolas e nas redes. Falta tudo isso à escola. No afã de assegurar a totalidade, esse projeto não fala para a escola e o professor que supostamente defende uma tese político-partidária. É verdade são alienados e se expressam em assegurar seus empregos comissionados onde entre as autoridades competentes “procuram desconhecer” e é natural de uma corrente que nos faz entristecer em face da desconfiança comprovada nas suas ações, é fato: é evidente que existem raríssimas exceções. A escola é fonte desse projeto mesmo confuso tentam formatar e pretende compor com outras iniciativas da escola e do professor de cumprir o seu papel constitucional. Ou seja, daquele que promover e incentivar o debate de idéias, que nortear sua atuação profissional sob bases filosóficas e cientificas, numa perspectiva que coloca tudo e qualquer coisa na condição de fenômeno que pode ser respeitosamente problematizado. As práticas educacionais formais, no Brasil, encontram-se fundamentadas e asseguradas num corpo legal dos mais complexos e sofisticados do mundo. O que compete ao professor formular um programa de ensino, com base nas diretrizes curriculares nacionais e executá-lo conforme os princípios constitucionais. A educação básica brasileira objetiva fundamentalmente, ao seu término, tornar o estudante apto para o exercício da cidadania; para inserção no mundo do trabalho; e para a continuidade dos estudos, ou seja, para ingresso no ensino superior. As aspirações individuais, as crenças políticas e religiosas do estudante e de sua família, a mencionada educação moral é de arbítrio exclusivo da família. Deste modo a isenção de pensamento à prática política ideológica formulada por ‘técnicos’ voltados às questões do anarquismo que sobrevive no continente procurando idealizar gerações onde a quantidade sobrepõe à qualidade.
Antônio Scarcela Jorge.

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