JORNALISTA SCARCELA JORGE |
COMENTÁRIO
Scarcela JorgeAS NASCENTES FUNDAMENTAIS DO PAÍS.
Nobres:
A escola básica brasileira arrasta-se numa crise que
já ultrapassa duas décadas. Não consegue ensinar as competências da leitura e
da escrita e muito menos as competências de articular e relacionar saberes
diversos em níveis sequer de média complexidade. Os professores, na maioria,
têm formação inicial discutível e dominam precariamente procedimentos
metodológicos e didáticos, o que se constitui num dos obstáculos à aprendizagem.
Falta gestão pedagógica nas escolas e nas redes. Falta tudo isso à escola. No
afã de assegurar a totalidade, esse projeto não fala para a escola e o
professor que supostamente defende uma tese político-partidária. É verdade são
alienados e se expressam em assegurar seus empregos comissionados onde entre as
autoridades competentes “procuram desconhecer” e é natural de uma corrente que
nos faz entristecer em face da desconfiança comprovada nas suas ações, é fato:
é evidente que existem raríssimas exceções. A escola é fonte desse projeto
mesmo confuso tentam formatar e pretende compor com outras iniciativas da
escola e do professor de cumprir o seu papel constitucional. Ou seja, daquele
que promover e incentivar o debate de idéias, que nortear sua atuação
profissional sob bases filosóficas e cientificas, numa perspectiva que coloca
tudo e qualquer coisa na condição de fenômeno que pode ser respeitosamente
problematizado. As práticas educacionais formais, no Brasil, encontram-se fundamentadas
e asseguradas num corpo legal dos mais complexos e sofisticados do mundo. O que
compete ao professor formular um programa de ensino, com base nas diretrizes
curriculares nacionais e executá-lo conforme os princípios constitucionais. A
educação básica brasileira objetiva fundamentalmente, ao seu término, tornar o
estudante apto para o exercício da cidadania; para inserção no mundo do
trabalho; e para a continuidade dos estudos, ou seja, para ingresso no ensino
superior. As aspirações individuais, as crenças políticas e religiosas do estudante
e de sua família, a mencionada educação moral é de arbítrio exclusivo da
família. Deste modo a isenção de pensamento à prática política ideológica
formulada por ‘técnicos’ voltados às questões do anarquismo que sobrevive no
continente procurando idealizar gerações onde a quantidade sobrepõe à
qualidade.
Antônio
Scarcela Jorge.
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