SCARCELA JORGE |
COMENTÁRIO
Scarcela JorgeO SEQÜENCIAL DAS CRISES.
Nobres:
O aforismo popular diz que o todo o brasileiro “é um
economista” por excelência colocamos a nossa opinião sobre as crises (não se
pode isentar a de aspecto moral) que desliza para economia do país e que todos
estão sendo atingidos em função da inflação presente em nosso meio, efeito da
irresponsabilidade doas (dês) governo Lula/Dilma e “corriola”. Neste
contexto o governo Temer vem tomando
algumas iniciativas, como as medidas para atrair capitais em projetos de
infraestrutura. Isso, porém, ainda é pouco. A volta dos investidores depende da
melhoria na estabilidade política e confiança no ambiente institucional
favorável ao empreendedorismo privado. Para tanto, o governo precisa andar
rápido com algumas reformas e com o marco regulatório dos negócios. O governo
Temer tem sido rápido nos discursos a favor dos investimentos, mas não tão
rápido na aprovação dos instrumentos legais necessários. Quanto ao controle das
contas públicas e o crescimento da dívida pública, as perspectivas são menos
promissoras. O setor público brasileiro em seu conjunto tem demonstrado
completo descaso com a crise e com a necessidade de parar de gastar e aumentar
despesas permanentes. Exemplo desse descaso são os aumentos constantes de
salários do funcionalismo, como se a sociedade, mesmo em crise e com alto
desemprego, fosse obrigada a pagar reajustes salariais para uma classe de
trabalhadores que está imune ao mais perverso efeito das crises: o desemprego.
Há categorias de funcionários mal remunerados e que merecem melhorias
salariais, como os professores e os policiais, mas o que se tem visto é um
festival de reajustes nos três poderes para categorias de servidores de
remuneração elevada. Além da dificuldade de controlar os gastos, enfrentar os
elevados déficits e impedir a explosão da dívida pública, o governo enfrenta a
necessidade de elevar os investimentos na infraestrutura física, que é
basicamente estatal, sem os quais as demais condicionantes do crescimento não
serão suficientes para recuperar a economia em poucos anos. O desafio do Brasil
não é apenas sair da recessão e recuperar os empregos perdidos, mas crescer a
taxas acima do crescimento da população, a fim de aumentar a renda por
habitante nas próximas duas décadas, sem o que o país não superará a pobreza
crônica. Tudo indica que, no plano econômico, 2017 será um ano de retomada e o
clima para os negócios será mais favorável. Entretanto, o Brasil tem o desafio
de crescer rápido para recuperar a década perdida de 2011-2020, período em que
a renda per capita ficará estagnada e o padrão médio da vida da população não
mudará. A população principalmente os nordestinos em sua maioria deve ter
consciência para os fatos e, não só protestar para as falsas “santidades
vagabundas” sem o menor sentido e sem consistência deixando ser “massas de
manobra” para sobrepor as crises.
Antônio
Scarcela Jorge.
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