sexta-feira, 7 de outubro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA,7 DE OUTUBRO DE 2016

SCARCELA JORGE







COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

O SEQÜENCIAL DAS CRISES.

Nobres:
O aforismo popular diz que o todo o brasileiro “é um economista” por excelência colocamos a nossa opinião sobre as crises (não se pode isentar a de aspecto moral) que desliza para economia do país e que todos estão sendo atingidos em função da inflação presente em nosso meio, efeito da irresponsabilidade doas (dês) governo Lula/Dilma e “corriola”. Neste contexto  o governo Temer vem tomando algumas iniciativas, como as medidas para atrair capitais em projetos de infraestrutura. Isso, porém, ainda é pouco. A volta dos investidores depende da melhoria na estabilidade política e confiança no ambiente institucional favorável ao empreendedorismo privado. Para tanto, o governo precisa andar rápido com algumas reformas e com o marco regulatório dos negócios. O governo Temer tem sido rápido nos discursos a favor dos investimentos, mas não tão rápido na aprovação dos instrumentos legais necessários. Quanto ao controle das contas públicas e o crescimento da dívida pública, as perspectivas são menos promissoras. O setor público brasileiro em seu conjunto tem demonstrado completo descaso com a crise e com a necessidade de parar de gastar e aumentar despesas permanentes. Exemplo desse descaso são os aumentos constantes de salários do funcionalismo, como se a sociedade, mesmo em crise e com alto desemprego, fosse obrigada a pagar reajustes salariais para uma classe de trabalhadores que está imune ao mais perverso efeito das crises: o desemprego. Há categorias de funcionários mal remunerados e que merecem melhorias salariais, como os professores e os policiais, mas o que se tem visto é um festival de reajustes nos três poderes para categorias de servidores de remuneração elevada. Além da dificuldade de controlar os gastos, enfrentar os elevados déficits e impedir a explosão da dívida pública, o governo enfrenta a necessidade de elevar os investimentos na infraestrutura física, que é basicamente estatal, sem os quais as demais condicionantes do crescimento não serão suficientes para recuperar a economia em poucos anos. O desafio do Brasil não é apenas sair da recessão e recuperar os empregos perdidos, mas crescer a taxas acima do crescimento da população, a fim de aumentar a renda por habitante nas próximas duas décadas, sem o que o país não superará a pobreza crônica. Tudo indica que, no plano econômico, 2017 será um ano de retomada e o clima para os negócios será mais favorável. Entretanto, o Brasil tem o desafio de crescer rápido para recuperar a década perdida de 2011-2020, período em que a renda per capita ficará estagnada e o padrão médio da vida da população não mudará. A população principalmente os nordestinos em sua maioria deve ter consciência para os fatos e, não só protestar para as falsas “santidades vagabundas” sem o menor sentido e sem consistência deixando ser “massas de manobra” para sobrepor as crises.
Antônio Scarcela Jorge.

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