APÓS APROVAR PEC, TEMER DIZ QUE AINDA SERÃO NECESSÁRIOS 'SACRIFÍCIOS'
Presidente negou cortes em Educação e
Saúde e falou em reunificar país.
Após conseguir a
aprovação em primeiro turno na Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos, o presidente
Michel Temer afirmou nesta terça-feira (11) que ainda serão necessários
“sacrifícios” para a reunificação e pacificação nacional diante de um cenário
de crise econômica.
A PEC,
considerada prioritária pelo governo Temer para o ajuste fiscal, foi aprovada
em 1º turno na madrugada desta terça-feira (1º) no plenário da Câmara dos
Deputados por 366 votos a favor, 111 contra e 2 abstenções.
Por se tratar de
emenda à Constituição, o texto ainda terá de passar por mais um turno de
votação na Câmara antes de ser analisado pelo Senado, também em dois turnos.
“Nós estamos
realmente trabalhando para uma reunificação nacional, uma pacificação nacional
e isso passam muitas e muitas vezes, por alguns sacrifícios”, afirmou Temer.
“Haverá sacrifício? É possível, uma ou outra coisa, mas que todos
colaboraremos”.
A proposta
limita o crescimento anual de gastos públicos federais à inflação do ano
anterior pelos próximos 20 anos. De acordo com o presidente, é falsa a
afirmação da oposição de que serão reduzidos gastos sociais, com Educação e
Saúde após a implementação da proposta.
“Não há um teto
para Saúde, Educação, Justiça. Há um teto global. Nesse teto, se formará um
orçamento de maneira que Saúde e Educação não tenham redução dessas verbas”,
disse, classificando a PEC como a primeira medida de maior impacto à economia
em seu governo.
As afirmações
foram feitas em Cerimônia de assinatura de Acordo de Cooperação Técnica com o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no Palácio do Planalto.
Também estiveram
presentes o presidente de TSE, ministro Gilmar Mendes, a presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e o ministro-chefe da Casa
Civil, Eliseu Padilha.
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