quarta-feira, 12 de outubro de 2016

"BASE SUSTENTÁVEL"








APÓS APROVAR PEC, TEMER DIZ QUE AINDA SERÃO NECESSÁRIOS 'SACRIFÍCIOS'

Câmara aprovou teto de gastos em 1º turno na madrugada desta terça (11).

Presidente negou cortes em Educação e Saúde e falou em reunificar país.

Após conseguir a aprovação em primeiro turno na Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos, o presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira (11) que ainda serão necessários “sacrifícios” para a reunificação e pacificação nacional diante de um cenário de crise econômica.

A PEC, considerada prioritária pelo governo Temer para o ajuste fiscal, foi aprovada em 1º turno na madrugada desta terça-feira (1º) no plenário da Câmara dos Deputados por 366 votos a favor, 111 contra e 2 abstenções.

Por se tratar de emenda à Constituição, o texto ainda terá de passar por mais um turno de votação na Câmara antes de ser analisado pelo Senado, também em dois turnos.

“Nós estamos realmente trabalhando para uma reunificação nacional, uma pacificação nacional e isso passam muitas e muitas vezes, por alguns sacrifícios”, afirmou Temer. “Haverá sacrifício? É possível, uma ou outra coisa, mas que todos colaboraremos”.

A proposta limita o crescimento anual de gastos públicos federais à inflação do ano anterior pelos próximos 20 anos. De acordo com o presidente, é falsa a afirmação da oposição de que serão reduzidos gastos sociais, com Educação e Saúde após a implementação da proposta.

“Não há um teto para Saúde, Educação, Justiça. Há um teto global. Nesse teto, se formará um orçamento de maneira que Saúde e Educação não tenham redução dessas verbas”, disse, classificando a PEC como a primeira medida de maior impacto à economia em seu governo.

As afirmações foram feitas em Cerimônia de assinatura de Acordo de Cooperação Técnica com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no Palácio do Planalto.

Também estiveram presentes o presidente de TSE, ministro Gilmar Mendes, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Fonte: G1 – DF.

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