DILMA BUSCARÁ APOIO
DE BASES SOCIAIS E GOVERNADORES CONTRA IMPEACHMENT.
Ministro Jaques Wagner citou estratégias após se reunir com Dilma.
após
a abertura do processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff começou, já
nesta quinta-feira (3), a se articular com aliados para evitar o afastamento do
cargo. O Palácio do Planalto e o PT decidiram usar frentes políticas e
jurídicas diferentes para tentar barrar o impeachment.
Uma das táticas do governo será buscar o apoio dos
movimentos sociais e conversar com os governadores. O PT, partido da presidente
Dilma, deu início ao processo de encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF)
pedidos para que a abertura do impeachment seja anulada, sob a argumentação de
que Cunha cometeu abuso de poder.
O pedido protocolado nesta quinta, no
entanto, foi rejeitado
pelo ministro Gilmar Mendes. Na manhã de quinta-feira, Dilma se reuniu com o
vice-presidente Michel Temer e com os ministros Jaques Wagner, Ricardo Berzoini
(Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Edinho Silva
(Comunicação Social). À tarde, ela convocou 23
dos 31 ministros do governo para uma reunião no Palácio do Planalto.
Após esse encontro, Wagner, um dos principais
conselheiros políticos da presidente, falou que Dilma tem "muita pressa" para
resolver a questão do impeachment. Segundo ele, o encontro serviu para
“socializar a compreensão de todos sobre esse episódio e mobilizar todos os
ministros, os partidos e as bases sociais.”
“Pedimos a todos os ministros que verbalizem, o máximo
possível, o nosso ponto de vista, o nosso entendimento”, disse. Segundo o
ministro, o governo entende que não há base jurídica que fundamente o pedido de
impeachment da presidente Dilma.
Outra estratégia que será adotada pelo Planalto é
marcar encontros, já a partir da próxima semana, entre a presidente Dilma e
governadores, começando pelos que a apoiam. Segundo Wagner, os nove
governadores do Nordeste assinaram nesta quinta uma nota defendendo a
legitimidade do mandato da petista.
“Mas, depois,
nós também queremos convidar os outros governadores, aqueles que são de
alinhamento contrário ao governo”, enfatizou o chefe da Casa Civil.
Homem de confiança do ex-presidente Lula e conselheiro
de Dilma, Wagner disse também que será o responsável por coordenar um grupo de
ministros que deverá monitorar “cotidianamente” os desdobramentos do processo
de impeachment.
Segundo ele, o governo ainda não calcula quantos votos
terá no plenário contrário ao impeachment, porém, a vitória do governo na
sessão do Congresso Nacional desta quarta mostra que é possível chegar “a mais
de 300 votos” – o Executivo conseguiu aprovar, com 314 votos favoráveis a 99
contra, a proposta de
revisão da meta fiscal deste ano.
Fonte: G1 – DF.
Opinião:
BALISA CENTRAL DA CORRUPÇÃO.
As estratégias do governo petista até o presente não
surtiram efeitos. Entretanto, buscar apoio dos governadores do nordeste é
evidente, pois estes dão apoio a Dilma. Governadores nordestinos vivem
divorciados da população desta “infeliz” região, cuja conciliação “se dá, - bem
próximo às eleições-, onde “se ostenta” a principal ferramenta, “a negociata
dos votos”. Com a sucessão dos acontecimentos, poderá a Justiça Eleitoral se
potencializar e exerça o firme fiel de cumprimento institucional, “por
celeridade, “fiscalizar as eleições principalmente, por seus agentes em geral”
onde cartórios eleitorais, onde são disponibilizados servidores e de apoio "logístico" de prefeituras no interior do país.
Antônio Scarcela Jorge - blogueiro.
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