sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 4 DE DEZEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

OGOLPE DE DILMA.

Nobres:
Numa situação de desespero que tomou conta do desgoverno de Dilma, que tenta de sobremodo se agarrar o poder, em que o lulismo projetaria se eternizar no poder do país, com o apoio dos governos da Venezuela e de Cuba, (coisa que jamais daria certo) onde o imperativo da anarquia, com fortes projeções para a corrupção deslavada em diversos setores da economia do país em que “elegeram” as estatais, onde o conchavo de empreiteiras e similares, sempre se estabelecendo o conceito de interesses, jamais olhando para quem está no governo, foi naturalmente “desaguado” ao estado de desorganização e desmoralização que “hoje” impera os poderes executivos e legislativos respectivamente, veio ensejar, uma manobra do corrupto presidente do Senado, para aprovar naquela Casa alguns dos dispositivos em fator modificativo da Lei 1.079/1950, que definia os crimes de responsabilidade, inclui o de “infringir, patentemente, e de qualquer modo. Para que encontramos conhecimento nos debruçamos na Constituição, leis ordinárias pertinentes e no Decreto da Presidente Dilma, contrário a todos os princípios exarados no ordenamento constitucional. O artigo 85 da Constituição Federal diz que “São crimes de responsabilidade os atos do presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra a lei orçamentária”. Ou seja, o descumprimento da meta colocaria Dilma na situação de cometer crime de responsabilidade, o que poderia levar até mesmo a um processo de impeachment, o que está acontecendo. Mesmo por discussão a Lei de Responsabilidade Fiscal diz que a LDO incluirá “anexo de metas fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes”. O governo tentou, sem sucesso, conseguir a aprovação aludida em ocasiões anteriores, com direito a espetáculos deprimentes nas sessões da Comissão Mista de Orçamento, uma delas teve de ser anulada, de tanto que se atropelou o regimento para fazer passar o projeto, a uma sessão de apreciação-relâmpago de vetos presidenciais em que alguns parlamentares foram flagrados com cédulas previamente preenchidas por assessores para “acelerar o processo”, a briga entre seguranças do Congresso e manifestantes contrários ao projeto e, finalmente, à sessão de quarta, com galerias vazias por ordem de Renan Calheiros. O desespero do governo foi tanto que o Planalto escancarou o balcão de negócios por meio do Decreto 8.367/2014, assinado por Dilma Rousseff em 28 de novembro e que aumenta em R$ 444 milhões a verba liberada para emendas parlamentares e obras e investimentos nos redutos dos congressistas. Em um dos seus artigos, o (4.º) do decreto não poderia ser mais explícito: “A distribuição e a utilização do valor da ampliação ficam condicionadas à publicação da lei resultante da aprovação do PLN n.º 36, de 2014 CN, em tramitação no Congresso Nacional”. O texto até previa o que ocorreria se a votação não saísse como espera o Planalto: “Não aprovado o PLN de que trata o caput, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Ministério da Fazenda elaborarão novo relatório de receitas e despesas e encaminharão nova proposta de decreto”. Já não há escrúpulos nem sequer para esconder o toma-lá-dá-cá. A Lei de Responsabilidade Fiscal foi um marco na gestão pública brasileira, uma “herança bendita” da gestão FHC (e à qual o PT se opôs, quando de sua apreciação no Congresso). Ao obrigar políticos, governadores e presidentes a administrar bem os recursos do contribuinte, a LRF foi um dos fatores que ajudaram o Brasil a passar com poucos arranhões pelo tsunami da crise internacional de anos atrás. Mas, ao transformar orçamentos em peças de ficção, o governo e a base aliada desmoralizam o esforço fiscal e abrem as portas para se retornar ao tempo em que se gastava sem freios, uma sentença de morte para a credibilidade do país e para o equilíbrio da economia e a conseqüente desorganização que eleva e fortalece a corrupção no seio de seu (dês) governo.

Em tempo:

“O PT somente na tarde/noite de ontem sofreu três derrotas consecutivas junto ao STF por ações centralizadas que se dizem respeito do impeachment de Dilma. Não ainda “postar” em relevância as instituições do Estado brasileiro, estas, sim: são sólidas e não foram criadas, segundo as mentiras da religião lulista, mas bem antes, estabilizadas na Constituição Federal.”   
Antônio Scarcela Jorge.

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