DEFENDÊ-LA CONTRA O GOLPE'.
Presidente disse que defenderá o mandato com 'todos os instrumentos' legais. Platéia de evento gritou 'não vai ter golpe' e 'fora Cunha'.
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira
(4) que, "pela saúde da democracia" do país, é necessário "lutar
contra o golpe". Ela comentou o pedido de abertura do processo de
impeachment e afirmou que vai defender o mandato com "todos os
instrumentos do Estado de Direito"
Dilma discursou em Brasília, no encerramento da 15ª
Conferência Nacional de Saúde. Ela foi aplaudida pela plateia, formada por
profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que entoou gritos de
"Não vai ter golpe" e "Fora Cunha". O pedido de impeachment
foi acolhido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e agora vai
tramitar na Casa.
"Para a saúde da democracia, a gente tem de
enfrentar desigualdades. Para a saúde da democracia, temos de enfrentar o
preconceito, o preconceito como o contra as mulheres, negros, a população LGBT,
quem quer que seja. Em terceiro lugar, para saúde da democracia, nós temos de
defendê-la contra o golpe”, declarou a presidente.
"Eu vou lutar contra esse pedido de
impeachment, porque não fiz nada fiz que justificasse esse pedido e, principalmente,
porque tenho compromisso com a população deste país", continuou Dilma.
Ela voltou a ressaltar como fez em discurso na TV na
quarta-feira, dia em que o pedido foi acolhido por Cunha, que não cometeu
nenhum ato ilícito que justifique seu afastamento da Presidência da
República.
“Não tem fundamento o processo do meu impedimento. Eu
vou fazer a defesa do meu mandato com todos os instrumentos previstos em nosso
Estado Democrático de Direito.
Tal como faço hoje, vou continuar dialogando com
todos os seguimentos da sociedade pra mostrar que essa luta não é em favor de
uma pessoa ou de um partido ou de um grupo de partidos, é uma luta em defesa da
democracia deste país, construído com muito esforço ao longo das últimas
gerações”, continuou a presidente.
Dilma reafirmou que as razões que embasam o pedido de
impeachment são "inconsistentes". Ela também repetiu "Não tenho
conta na Suíça", em referência às contas de Cunha no exterior.
A presidente disse ainda no discurso que o governo
enfrentou um “movimento sistemático” de questionamento dos resultados da
eleição de 2014. Segundo ela, além disso, foram aprovadas no Congresso
Nacional, propostas que “postergaram” a retomada do crescimento, numa
tentativa, segundo ela, de prejudicar o governo e o país.
“Por meio da aprovação de leis que poderiam ter conseqüências
danosas para a nossa economia, buscava-se criar um ambiente de instabilidade
política que postergasse as medidas necessárias para retomar o crescimento”,
afirmou.
Em um recado para o presidente da Câmara, a petista
criticou o que chamou de “política do quanto pior, melhor”.
“Inúmeras medidas foram tomadas nesse período, pela
possibilidade de provocar prejuízo ao Brasil, à população, ao povo do nosso
país. Essa possibilidade foi aceita em nome da pior política possível, que é a
política do quanto pior melhor. Pior para nós, melhor pra uns poucos”,
concluiu.
Fonte: G1 – DF.OPINIÃO:
- Que golpe?
Dilma não perde a maneira de mentir, "coisa" de "formação" como guerrilheira!
Nenhum comentário:
Postar um comentário