COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.
Nobres:
Diz a nação petista está cheia de razão! Dado ao
espírito de religiosidade de linhagem fanática, corrupta e imperativa que
contagiou segmentos acostumados pela roubalheira que antevêem dos primórdios de
gerações até nos nossos cotidianos. A modernidade em todos os aspectos evoluiu,
porém se estagnou por este aspecto. Evidenciamos o momento para (não entender)
elementos da alta cúpula partidária, estão presos graças a Justiça que argüir o
princípio isonômico da marginalidade bem comum – apesar de defender ladrões da
pior espécie, encastelada nessa agremiação partidária que deu esperança ao povo
brasileiro, mas que até agora surrupiou esse sofrida população que paga caro,
em conseqüência gera crises de irresponsabilidade, corrupção e econômica que
geraram outras raízes entre as pedaladas da “santíssima mãe Dilma”, dos
mensalões do chefão e o petrolão. Neste mesmo contexto a “infecção política se
alastrou ao péssimo conceito de representação política que está sendo vivenciada
por elementos escusos. Se há exceção, é difícil encontrar-se. Diante de
múltiplas “imoralidades” praticadas pela união corporativista todas aliadas e se
depender da Câmara Federal, a torneira por onde jorra o dinheiro farto que
compra apoios políticos, corrompe, promove o toma lá dá cá e degrada a
atividade pública no Brasil. A contribuição de empresas para as campanhas eleitorais,
já identificadas como principal origem da alta delinqüência no Executivo e no
Legislativo, foi mantida pelos deputados, depois de rejeitada pelo Senado. O
tema já havia sido votado pela própria Câmara, que restringiu as doações: as
empresas poderiam destinar recursos apenas aos partidos, e não diretamente aos
candidatos. Com a nova decisão, os deputados denunciam, pelo desejo da maioria,
a indiferença com os esforços para que o país combata a promiscuidade que leva
a delitos como os agora investigados pela Operação Lava-Jato. Malogram perspectivas
de quem esperava um gesto de ratificação das ações que Polícia Federal, Ministério
Público e Justiça vêm conduzindo no sentido de moralizar a atividade pública.
As relações nem sempre transparentes entre políticos e empresas continuarão
acontecendo nas sombras. Pela deliberação da Câmara, fica claro que o poder
econômico preserva a capacidade de orientar a postura da maioria dos
legisladores. Mantém-se um sistema viciado, que apenas fortalece os vínculos
dos eleitos, não com seus eleitores, mas com os que os sustentam
financeiramente. Muitos dos deputados que rejeitaram a proposta de fim das
doações de grupos privados estão sob suspeita de terem se beneficiado de
propinas pagas por empresas financiadoras da política. No ano passado, as
empreiteiras do cartel flagrado pela Lava-Jato doaram R$ 78 milhões a PT e
PSDB, os dois maiores partidos do país. É indiscutível, pelas informações
disponíveis e pela interpretação feita pelo MP e pelo Judiciário, que as
empresas que mais subsidiam partidos e candidatos são também as maiores
beneficiadas pelo sistema de troca de favores. O país aguarda agora duas
decisões importantes. A manutenção das doações será submetida à sanção ou veto
da presidente da República. O bom senso recomenda que seja vetada. E o Supremo
Tribunal Federal ainda deve à sociedade o desfecho de uma ação em que o
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questiona a
constitucionalidade das mesmas doações. Em dezembro, completam-se dois anos de
julgamento do processo. É muito tempo para que se conclua o exame de questão
tão imperiosa.
Antônio Scarcela Jorge.
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