quarta-feira, 30 de setembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO­.
Scarcela Jorge.

NÃO PRECISA DE OPOSIÇÃO.

Nobres:
A precipitação e o voluntarismo do governo Dilma em seu primeiro mandato quebraram o Estado. A tal ponto que, numa atitude inédita, o Orçamento da União de 2016 é enviado ao Congresso Nacional com previsão de déficit. Fica difícil, neste momento, avaliar o que teria sido pior. Fazer mágicas para tapar o rombo previsto no orçamento do ano que vem ou admitir que o governo não tenha dinheiro para bancar todas as suas despesas. No ano passado, a equipe de Dilma optou pelas pedaladas fiscais, uma maquiagem para tentar esconder o buraco nas contas públicas. Não deu. Fechou 2014 sendo obrigada a se endividar para pagar seus débitos. E nem pagou todos. O fato é que Dilma adora um gasto para chamar de seu. A presidente é adepta do Estado forte, intervencionista, dono e agente direto dos rumos da economia. Ela não se satisfaz em dar apenas as diretrizes. Imprevidente, gastou mais do que arrecada. Estimulou o aumento de alguns gastos e não tomou nenhuma medida para segurar outros. Torrou o colchão de poupança deixado para ela por Lula. Numa atitude de desespero, lançou de última hora a idéia de ressuscitar a CPMF, o imposto do cheque. Teve vida curtíssima. Resultado, o governo Dilma tem hoje estreita margem de ação para: combater uma recessão que deve durar dois anos, uma inflação acima de 9% e um desemprego em alta, o “envilecimento” do seu governo, também a nível internacional causado pelas análogas crises, econômica e corruptas “eleitas” no seio de sua base aliada, no que é mais agravado, concebe não só a volta da CPMF como diz que vai cortar dez ministérios, no timing errado, na dose errada, espalhando medo e paralisia na sua equipe. Enfim, este é um governo que não precisa de oposição.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGES - CE>BR

 MINAS E ENERGIA !

"NOSSO COTIDIANO" O PRESENTE DA MAMÃEZINHA DILMA

 PETROBRAS AUMENTA OS PREÇOS DA GASOLINA EM 6% E DO DIESEL EM 4%.

Postos de combustíveis ainda vão decidir o percentual de reajuste para o consumidor.

A Petrobras informou, na noite desta terça-feira (29), que decidiu reajustar os preços de venda de seus combustíveis nas refinarias. Os reajustes são de 6% na gasolina e de 4% no óleo diesel.

Os donos de postos de gasolina ainda vão decidir o percentual de aumento para o consumidor

Os aumentos já valem a partir desta quarta-feira (30) e são em valores médios no Brasil. “Os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste anunciado não incluem os tributos federais CIDE e PIS/COFINS e o tributo estadual ICMS”, especificou a estatal em nota.

A recomposição de preços é uma estratégia da companhia para recuperar sua situação financeira e permitir que possa manter os investimentos (os roubos!!! ) previstos.
Fonte: Agência Brasil.


OPINIÃO.
(De um leitor que pensa por milhões de brasileiros)

- Os que defendem a política da “santa mãe Dilma” – “dos mais humildes (mendicância), aos tubarões” - os ricaços larápios, não podem ser honestos e que roubaram alguma coisa...
Luiz Carlos Sabóia – Leblon – Rio de Janeiro – RJ. 

POLÍTICA SEM RUMO


DEMORA DO GOVERNO PARA SANCIONAR REFORMA POLÍTICA GERA 'CRISE', DIZ CUNHA.


Dilma teria adiado sanção a fim de favorecer criação do Partido Liberal.


Para presidente da Câmara, Palácio do Planalto comete 'trapalhada'.


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta terça-feira (28) que a presidente Dilma Rousseff cria uma "crise política desnecessária" ao demorar a sancionar o projeto de lei da reforma política aprovado pelo Congresso Nacional. A demora em liberar a proposta é de interesse do PSD, que quer favorecer a criação do Partido Liberal (PL).

Pela legislação atual, parlamentares podem migrar para uma nova legenda até 30 dias após a criação do partido. A proposta de reforma política, que aguarda sanção de Dilma, só permite a migração no sétimo mês anterior às próximas eleições e somente para deputados e senadores que estiverem no último ano do mandato.

Segundo deputados do próprio PSD, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, presidente nacional do partido, teria pedido à presidente Dilma que adiasse ao máximo a sanção do projeto de reforma política, que estava prevista para ocorrer na última sexta, para que desse tempo de o PL ser criado.

Apesar do adiamento da sanção, não haverá tempo para a criação da legenda antes da nova lei valer, já que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não decidiu se autoriza o registro do partido. Por isso, o PSD tenta convencer Dilma a vetar o trecho que fala de migração a novos partidos.

“Adiar a sanção por causa disso criou uma nova crise desnecessária. Eles são experts em criar crise ou reviver a crise, quem nem a nova ‘Vale a pena ver de novo’. Não sei quem é responsável pela trapalhada, mas alguém é, porque jabuti não sobe em árvore”, afirmou Eduardo Cunha.

Caso Dilma vete o trecho que fala da migração para novos partidos, os parlamentares podem derrubar o veto na sessão conjunta do Congresso Nacional prevista para a manhã desta quarta-feira (30). Assim, a expectativa é de que a sanção da presidente seja feita somente após a sessão e publicada no "Diário Oficial da União" na quinta, 1º de outubro.

Fusão.

A intenção do PSD com a criação do PL é, posteriormente, se fundir à nova legenda, criando um partido capaz de medir forças com o PMDB. O Palácio do Planalto apoia a estratégia porque teria uma sigla na base aliada capaz de neutralizar o PMDB. Para o presidente da Câmara, a manobra do PSD e do governo pretende construir uma base “artificial”, os partidos que já existem.

“Isso está na raiz da crise política que estamos vivendo, a tentativa de criar partidos artificiais e a base, tirando dos partidos convencionais. É uma forma artificial de criar uma base política. Voltar a esse tema a ponto que atrapalhe a sanção da lei que vai valer para as eleições do ano que vem é um absurdo. E o governo está de novo concordando com artificialismo de criar novo partido para consolidar a base. Isso significa que eles não aprenderam nada com a crise política”, criticou o peemedebista.

< O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), (apareceu e, embora dissesse nada) o governo não vai "se meter" na criação do PL. Ele afirmou ainda que, em reunião com a base aliada desta terça, deputados pediram que Dilma sancionasse com "urgência" a proposta de reforma política. A sanção deve ocorrer nesta terça (29), já que o prazo termina na quarta (30).

"Os líderes colocaram para a presidente que é preciso urgência a decisão sobre a matéria. A expectativa deles é que a presidente só vete o trecho que autoriza financiamento privado de campanha", afirmou.
Fonte: Agência O Globo.

O INSTITUTO DA CORRUPÇÃO - "FILOSOFIA MODERNA DO POLÍTICO - "É ROUBANDO QUE SE RECEBE"

 DILMA DEVE DAR SETE PASTAS AO PMDB PARA CONTEMPLAR TEMER E DEPUTADOS.

Lula e Pezão aconselharam a presidente a atender aos pedidos do partido.

Sigla comandará o Ministério da Saúde, dono do maior orçamento do governo.



Para atender às reivindicações do vice-presidente Michel Temer e da bancada do PMDB na Câmara, a presidente Dilma Rousseff deve entregar ao seu principal aliado sete ministérios na reforma administrativa que deve ser anunciada nos próximos dias. Entre as pastas que devem passar para o comando dos peemedebistas está o cobiçado Ministério da Saúde, dono do maior orçamento da Esplanada dos Ministérios.

< (na linha de chegada!) 

Na tentativa de se reaproximar dos deputados do PMDB, Dilma ofereceu dois ministérios à bancada peemedebista. Além da Saúde, a petista sinalizou que um deputado do partido iria chefiar o Ministério da Infraestrutura, pasta que seria criada com a fusão de Transportes, Portos e Aviação Civil.

No entanto, o vice-presidente Michel Temer pretendia emplacar na vaga o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil). Para não entrar em atrito com o vice, Dilma desistiu da fusão das pastas de infraestrutura e sinalizou que manteria Padilha na Esplanada dos Ministérios.

Na reestruturação do primeiro escalão, a presidente também prometeu aos senadores do PMDB o comando de dois ministérios. Porém, a petista sofreu pressões para manter no governo os ministros Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Hélder Barbalho (Secretaria da Pesca), filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA).

Apesar de, oficialmente, os principais caciques do PMDB afirmarem que abriam mão de indicar nomes para a reforma ministerial, nos bastidores a queda de braços entre os grupos políticos peemedebistas gerou um impasse que inviabilizou o anúncio das mudanças na semana passada. Com isso, Dilma viajou para os Estados Unidos na última quinta-feira (24) sem definir as mudanças no primeiro escalão. Inicialmente, a presidente da República pretendia dar seis ministérios ao PMDB, mas, para evitar uma nova crise com o aliado, ela concordou em ampliar o espaço da legenda para sete pastas.

Segundo o que se apurou, foram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ) que aconselharam a presidente a não se ater à promessa anunciada anteriormente de cortar 10 ministérios. Eles disseram que seria melhor cortar, por exemplo, nove ministérios e atender às demandas do PMDB.

A expectativa é de que Dilma escolha dois nomes da bancada do PMDB na Câmara para o Ministério da Saúde e a Secretaria de Portos, que continuará com status de ministério. Ficarão nos cargos, como indicação da bancada do partido no Senado, a ministra Kátia Abreu (Agricultura), e Eduardo Braga (Minas e Energia).

Para atender às reivindicações de Jáder Barbalho, (já foi preso de algemado, < (foto) - exemplo de honestidade do político generalizadamente aliado ao governo - raríssima exceção) o atual ministro da Pesca, Helder Barbalho, iria para a Aviação Civil. Já Eliseu Padilha, que hoje ocupa a Aviação Civil, iria para outro ministério, ainda não definido. Henrique Eduardo Alves continuaria à frente de uma pasta ligada ao Turismo.

Segundo líderes partidários ouvidos pelo G1, o Planalto deixou de “sobreaviso” as pessoas indicadas pelas bancadas das legendas na Câmara e no Senado. Eles poderão ser chamados para uma conversa ainda nesta terça e o anúncio oficial pode sair nesta quarta (30)
Fonte: Agência O Globo.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO­.
Scarcela Jorge.

“LESIONADA” A ESPERANÇA.

Nobres:
Tem gente que afirma categoricamente de que Lula retornará a presidência da República, não hesitamos que uma nação que elegeu Fernando Collor de Melo, dentre os consideráveis candidatos que concorreram à eleição presidencial direta de 1989, derrotando as demais candidaturas de Ulysses, Covas e Aureliano que contribuíram diretamente com a retomada da excelência de democracia deste país. Dentre este aspecto, “a nação corrupta do lulopetismo” já aposta na possibilidade de Lula voltar à Presidência em 2018. É uma hipótese, por demais deprimida, pode acontecer de acordo com as benções de pessoas inábeis chancelado pelo “Bolsa (voto) Família”, uma fábrica moderna renovada do curral eleitoral brasileiro, também alimentado pelos que defendem com ardor, por vários segmentos da sociedade ética que vem aturar as conseqüências diante de ações corruptas dos xiitas lulismo. Isso é possível acontecer pelos antecedentes de que os políticos costumeiramente nos propiciaram. Com Lula teremos mais quatro anos andando para trás. Mais quatro anos de atraso. O Brasil vai demorar muito tempo para se recuperar desses governos petistas. Se recuperar: O PT, com seu discurso de "Elite Branca x Pobres Pretos", conseguiu instaurar no país um clima de animosidade irracional que não será desfeito tão facilmente. E o pior é que a disputa não é entre a Elite Branca e os Pobres Pretos. A disputa é bem mais rasa, entre governistas e antigovernistas. Não é disputa por ideologia. É por poder. Lula gosta de se comparar a Getúlio, e ele tem razão. Ambos foram responsáveis por rompimentos do natural processo evolutivo da democracia brasileira. Getúlio deu um golpe num processo democrático regular que vinha desde Floriano Peixoto e daí, os getulistas modernos, que (assombrosamente) os há, gritam que na época havia fraude eleitoral e que a política "café com leite" revezava as elites paulista e mineira no poder. É verdade. Nenhuma democracia nasce pronta. Nenhuma democracia talvez nunca fique pronta. Prontas são as ditaduras. As democracias vão se aperfeiçoando com o exercício democrático, que não é só exercício do voto, é o exercício da convivência das diferenças. Quanto à atual presidente o seu comportamento é absolutamente respeitoso com a democracia. Por mais acuada, por mais agredida, por mais ameaçada que esteja ela nunca deu uma única declaração que arranhasse a normalidade da regra democrática, como Lula faz amiúde. “O chefão” está muito mais comprometido com o projeto de poder do seu grupo do que Dilma. Finalmente, o grupo é dele mesmo! Foi nessa condição que Lula golpeou a democracia brasileira, embora de forma muito menos contundente do que Getúlio. Externamente, Getúlio se associou aos ditadores da época, como Perón. Tentou até se consorciar a Hitler e Mussolini, mas foi dissuadido pelos dólares americanos. Já Lula se associou aos cubanos, à Venezuela, à Argentina. Internamente, Getúlio fundou o peleguismo sindical. Que é um dos pontos de apoio de Lula. Lula conseguiu chegar ao poder pelo voto, como Getúlio em 1950. Lula começou bem, com a ampliação de programas sociais, e a manutenção da política econômica estabelecida pelo Plano Real. A impressão era de que o Brasil havia entrado num caminho de melhora sistemática e de possível solução de seus dramas históricos. Aí se deu a traição. Nesse momento. Um presidente operário, simpático à população, com prestígio em todo o mundo, comandando um país com economia em ascensão, com uma indústria diversificada e uma agricultura poderosa, esse presidente e esse país podiam empreender as difíceis e necessárias reformas da escola pública, do sistema federativo, tributário, previdenciário e penal, poderiam, com muito esforço e pouco sacrifício, construir uma nação. Mas Lula tinha o seu projeto particular. Tinha o seu grupo. Foi a eles que Lula dedicou seu empenho. E o Brasil ficou para trás. Esse tempo perdido não será recuperado sem dor. O nosso Brasil perdeu muito por causa de Lula. E o pior nem foram às perdas na economia e na política. O pior foi à perda de esperança.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE

HILARIANTE !!!

COMENTÁRIO JOÃO BATISTA PONTES

 COMENTÁRIO

João Batista Pontes.

SOMOS CRISTÃOS?

Declaro-me cristão, apesar de considerar não ser preciso ficar apregoando publicamente esta filosofia de vida ou convicção. Isto porque entendemos que os ensinamentos de Jesus não nos foram ofertados para serem falados, exaltados, discutidos ou exigidos dos outros. Acreditamos firmemente que esses ensinamentos são para serem praticados. E, pensando sobre recentes acontecimentos divulgados pela imprensa e/ou pelas redes sociais, relacionados a agressões – verbais ou físicas - sofridas por personalidades de nossa sociedade, nos recordamos daquela passagem evangélica, quando os escribas e fariseus trouxeram uma mulher adúltera à presença de Jesus e disseram: "Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?” (João, 8:3-11). E Jesus, em resposta, pronunciou uma das mais simples e efetiva lição, como era característica dos seus ensinos: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar pedras”. E a passagem evangélica conta-nos que os acusadores, pelas próprias consciências, transformaram-se em acusados e, pouco a pouco, foram se retirando, a começar pelos mais velhos. 

Relembramos, também, o princípio jurídico da co-culpabilidade que, acreditamos, passará cada vez mais a ser considerado, à medida que a consciência social se elevar. Ele nos chama a atenção para a co-responsabilidade do Estado, e da própria sociedade, por nos constituirmos numa nação tão desigual e injusta.

Em decorrência, esse princípio nos faz lembrar que, numa sociedade onde as oportunidades e os privilégios são distribuídos tão desigualmente, não se pode esperar, ou exigir, um mesmo padrão moral e de comportamento de todos os cidadãos. E que essas enormes disparidades sociais nas condições e oportunidades de educação, saúde, trabalho etc - devem ser levadas em consideração em todos os nossos relacionamentos e, principalmente, nos julgamentos. Assim, tanto por nos declararmos cristãos, cuja essência é a fraternidade como pelo nosso compromisso constitucional de construirmos uma sociedade plural e democrática com fundamento na dignidade da pessoa humana, temos que ser tolerantes e muito abertos para convivermos com as diferenças e respeitar a opinião daqueles que não pensam igual a nós.

*João Batista Pontes – Geólogo, escritor e jornalista – novarrussense, residente em Brasília DF.

PEDIDOS DE IMPEACHMENT DE DILMA

 CUNHA DIZ QUE DESPACHA PEDIDOS DE IMPEACHMENT DE DILMA NESTA SEMANA.

Presidente da Câmara pode aceitar ou recusar os pedidos.


Ele disse que análise 'é parte do juízo decisório que estamos fazendo'.


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira (28) que vai despachar nesta semana alguns pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff protocolada na Casa. Cabe ao presidente da Câmara aceitar ou rejeitar os pedidos. Caso ele aceite, uma comissão especial é criada para deliberar sobre o processo de impeachment.

Cunha deu a declaração no Rio de Janeiro, ao ser questionado por jornalistas sobre o tema. Ele foi à cidade participar de evento na Assembléia Legislativa.

"Eu vou despachar alguns pedidos de impeachment e isso é parte do juízo decisório que estamos fazendo", afirmou o presidente da Câmara. Os jornalistas então perguntaram quando. "Nesta semana. Esta semana já despacho alguns", completou Cunha.

No início de agosto, ele arquivou quatro pedidos de abertura de processo de impeachment da presidente, por não cumprirem requisitos formais.

Recriação do PL.

Cunha também foi questionado sobre a tentativa de recriação do Partido Liberal (PL). Partidos da base aliada de Dilma Rousseff, principalmente o PMDB, atribuem a Gilberto Kassab, ministro das Cidades, a tentativa de recriar o PL, como estratégia para aumentar o apoio à petista no Congresso. A idéia seria fundir o partido futuramente com o PSD, que Kassab criou em 2011 após sair do DEM, que faz oposição ao PT.

O PL ainda não conseguiu registro no TSE. Para disputar as eleições de 2016, precisa do registro um ano antes do pleito, que será em 5 de outubro.

Pela lei atual, um político que queira migrar de partido para concorrer nas eleições tem que fazer a mudança um ano antes. No entanto, o projeto da reforma política que deve ser sancionado nesta semana por Dilma, entre outras alterações, diminui o prazo de migração para seis meses. A expectativa no meio político é que Dilma vete alguns pontos do texto.

"Ele Kassab recriar o PL é um problema dele. Agora, recriar o PL com a alternativa de ser predador na base, como ele quis fazer com outros partidos...", criticou Eduardo Cunha, sem concluir a frase.
   
Cunha falou também sobre a expectativa de Dilma vetar pontos do projeto. O presidente da Câmara disse que prefere que Dilma apresente os eventuais vetos antes de quarta-feira (30), para que eles possam ser analisados por sessão do Congresso marcada para o mesmo dia. O Congresso tem o poder de derrubar vetos da presidente.

"Essa sanção desse veto do projeto da lei infraconstitucional da legislação eleitoral já devia estar publicado, até porque nós temos sessão de vetos no Congresso na quarta-feira e gostaríamos de apreciá-los", concluiu Cunha.
Fonte: G1 – RJ.

DESCRÉDITO INTERNACIONAL DO GOVERNO - MESMO RECORRENDO AS RESERVAS, O DÓLAR, FOI ACIMA DE 4 REAIS

 DÓLAR AVANÇA MAIS DE 3% E VOLTA A FECHAR ACIMA DE R$ 4.


Moeda dos EUA encerrou o dia vendida a R$ 4,1095, em alta de 3,37%.


Na semana passada, moeda dos EUA chegou a ser vendida a R$ 4,24.


O dólar voltou a fechar acima de R$ 4 nesta segunda-feira (28), após ter encerrado a última semana cotado a R$ 3,9757, em meio a um quadro de aversão a risco nas praças internacionais, além de preocupações com a possibilidade de novos rebaixamentos da classificação de risco do Brasil.

O dólar encerrou a segunda-feira vendido a R$ 4,1095, em alta de 3,37%, depois de duas quedas diárias seguidas, na maior alta desde 21 de setembro de 2011 (+3,75%).

O dólar ampliou o avanço na reta final do pregão após o diretor-geral da Fitch para o Brasil, Rafael Guedes, repetir que a perspectiva negativa atribuída à nota de crédito do país significa que a agência vê chance de mais de 50% de rebaixar o país nos próximos 12 a 18 meses, desta a Reuters

No entanto, Guedes também sinalizou que a agência não deve retirar do Brasil o selo de bom pagador quando tomar sua decisão sobre a nota ao afirmar que, "historicamente", a Fitch não corta rating em dois degraus, o que seria necessário para retirar o grau de investimento. Atualmente, o Brasil está com a nota BBB na escala da agência.

Nesta sessão, contribuiu também para a alta do dólar a aversão a risco nos mercados externos, com pressão sobre moedas emergentes como os pesos chileno e mexicano. Os mercados estão apreensivos com a possibilidade de o Federal Reserve, banco central norte-americano, elevar os juros ainda neste ano.

Pesaram ainda preocupações com o crescimento econômico mundial, especialmente em relação à China e economias emergentes no geral, que vêm reduzindo o apetite por ativos de risco.

Mercado testa Banco Central.

O dólar ultrapassou a cotação de R$ 4 pela primeira vez na história na semana passada, chegando a ser vendido a R$ 4,24, por preocupações com o ajuste fiscal no Brasil e com a possibilidade do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, elevar a taxa de juros do país.

Segundo a Reuters, agentes do mercado estariam testando a capacidade de atuação do Banco Central. Na quinta-feira passada, a moeda norte-americana chegou a renovar o recorde entraria, a quase R$ 4,25, mas anulou praticamente todo esse avanço, após o BC ter elevado suas intervenções no mercado de câmbio. Só nas três sessões anteriores, o BC atuou dez vezes - incluindo leilões de swaps para rolagem-, mas nunca vendendo dólares das reservas internacionais no mercado à vista.

Neste pregão, a autoridade monetária apenas deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, que vencem em outubro. O BC vendeu a oferta total de até 9,45 mil contratos e, com isso, rolou US$ 8,504 bilhões, ou cerca de 90%do lote total.

A atuação do BC tem vindo em conjunção com o Tesouro Nacional, que anunciou programa de leilões diários de venda e compra de títulos públicos. Na operação desta sessão, no entanto, não vendeu nem comprou papéis, impulsionando os juros futuros a uma forte alta.

Preocupações e incertezas domésticas.

No fim de semana, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo está "extremamente preocupado" com o fato de haver empresas com dívidas na moeda americana. Ela enfatizou, no entanto, que o Brasil tem "reservas suficientes".

"Foi importante o BC entrar porque o mercado estava descontrolado, mas o mercado vai continuar em viés de alta enquanto esses problemas políticos e econômicos continuarem.

Ele se referia ao quadro conturbado na política e na economia local, o que vem alimentando expectativas de que o Brasil pode perder seu selo de bom pagador com outras agências além da Standard & Poor's.
Fonte: G1 – São Paulo – SP.

ATÉ SEGMENTOS DO PT REJEITA AÇÕES DO GOVERNO

 FUNDAÇÃO LIGADA AO PT LANÇA TEXTO QUE CRITICA POLÍTICA ECONÔMICA.

Governo tenta ganhar apoio do Congresso para aprovar medidas.

Líderes de fundação disseram ter havido 'diagnóstico errado' da economia.

A Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, lançou nesta segunda-feira (28) documento elaborado em conjunto com outras organizações de esquerda que critica a política econômica adotada no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Em entrevista coletiva, no entanto, membros da fundação não chegaram a fazer críticas diretamente à presidente.

O documento foi lançado no momento em que Dilma tenta ganhar apoio do Congresso para a aprovação de um pacote que prevê corte de gastos, aumento de impostos e a recriação da CPMF. Para isso, ela precisará de votos de seu partido, o PT, e outros da base aliada. A aprovação desse pacote é vista como essencial para o governo estabilizar a economia.

Lideranças da Perseu Abramo que participaram da entrevista coletiva que lançou o documento também afirmaram que houve diagnóstico "equivocado" da situação econômica do país. Para eles, também é equívoco considerar o atual ajuste fiscal como única resposta adequada.

O presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, disse que o “documento não é contra o Brasil. É a favor do Brasil” e que se opõe ao “terrorismo do ‘curto-prazismo’”. Segundo ele, essas mudanças são paliativas, pensadas para agora. “Essa ditadura do curto-prazo nos faz pensar pequeno”, disse. "O procedimento que está sendo feito é primeiro fazer o ajuste fiscal para depois crescer. A proposta é inverter as prioridades", declarou Pochmann.

Segundo os autores, o manifesto tem como objetivo "contribuir para retirar o país da desastrada austeridade econômica em curso e para consolidação de um projeto sustentável de crescimento com inclusão social".

Na visão dos mais de cem especialistas que participaram da elaboração do texto, as atuais dificuldades econômicas surgiram a partir da implantação das medidas de cortes de gastos e de investimentos no primeiro semestre do ano. Para os autores, as ações de ajuste fiscal adotadas pelo governo federal amplificam a crise política e estimulam iniciativas "antidemocráticas e golpistas".

O senador Lindbergh Farias (PT) participou do lançamento e disse que o sentimento dos movimentos presentes é “de que a lógica do ajuste não teve o afeito esperado”. Segundo ele, conforme Lula teria afirmado, “tomar remédio amargo, tudo bem, mas a pergunta é se vai sarar”. Para Lindbergh, “o que tem acontecido é que não funcionou o remédio”.

Sobre a possibilidade de ruptura desses movimentos com o PT, o senador disse que os autores do documento querem “defender o governo” e vão “lutar até o fim ao lado desse governo”. Porém, de acordo com ele, a ideia do manifesto é “aumentar a pressão” contra uma “política monetária esquizofrênica” e que “não é possível entender um ajuste fiscal como esse”.

E completou: “Esse manifesto dá um caminho, um rumo para os movimentos sociais e para gente, que quer defender esse governo, mas que tem certeza que esse só será vitorioso e se livrará dessa pressão se mudar. Mudando esse rumo. Se a gente for nessa aí, vamos chegar a um desemprego de 10% no começo do próximo ano e vamos chegar num processo muito ruim neste país".
Fonte: Agência O Globo.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO­.
Scarcela Jorge.

REPROVADO PELO POVO E APROVADO PELOS CORRUPTOS.

Nobres:
É por deveras marcante o que vivenciados no mundo corrupto do país, onde a contradição contempla o forte poder das organizações políticas criminosas leva a sociedade ética e prejudicada por atos da roubalheira direciona a maciça reprovação do governo da presidente Dilma Rousseff, que, antes mesmo de menos de um ano de seu segundo período de gestão, rejeição só comparável à do período José Sarney em 1989, que os nossos principais figurões da república encontram-se presos, por ladroagem, um crime tão comum a marginais “pés rapados” que ocasiona o direcionamento da degradação da economia, da corrupção, da brusca mudança de discurso da presidente depois das eleições e de uma percepção crescente de ineficiência gerencial. Neste momento em que a presidente de direito do Brasil, discursa na ONU, não tem moral para reivindicar modificação no Conselho de Segurança da maior entidade do mundo! Os 93% de desaprovação apontados nas pesquisas, (que por estranhas  até agora as não foram divulgadas) , expressa a inércia das políticas públicas equivocadas, especialmente dos gastos desmesurados do último ano eleitoral, que levaram o país a conviver novamente com a inflação, com tarifaços e elevação de preços, com a estagnação econômica e com o desemprego. Constrangimento são visíveis até em parcelas da sociedade que apoiavam a administração, até mesmo por terem registrado ascensão social e econômica nos últimos anos. É natural que, agora, tema perder conquistas por culpa da má gestão, indissociável da origem da crise, e de escândalos financeiros que subtraem volumes elevados de recursos, limitando a atuação do poder público em áreas apontadas como essenciais pela sociedade. A presidente da República não encontra formas de convencer os brasileiros de que tem condições políticas e gerenciais de reverter esse cenário de desalento, mesmo sem contar com uma base de apoio parlamentar estruturada, inclusive entre integrantes do PT, pelo qual se elegeu. Já não há mais dúvidas que a presidente (dês) confiou o comando do governo a facção do PMDB comandado pelo Vice-presidente da República, que ordena o tempo que lhe convir.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE

BRASIL

ENRAIZAR A CORRUPÇÃO



OPINIÃO DO COLUNISTA

COMENTÁRIO.

Fábio Campos.

ATÉ PARA O PT, DILMA VIROU UM SUPLÍCIO.


Para onde se vira o olhar, a desolação. Não há alma por estas paragens capaz de exprimir algum otimismo, uma saída, um caminho minimamente seguro. Sempre muito pragmático, este ente com suas mãos visíveis e invisíveis que aprendemos a chamar de “mercado”, reage à sua maneira. Retrai-se, suspende investimentos, desemprega e enriquece oportunistas de plantão. As reações do mercado respondem a estímulos. Parte deles vem da política. O que se pode esperar a mais da presidente Dilma? Ninguém aposta um tostão furado no futuro de seu Governo. A última inacreditável façanha partiu do PT. O líder do partido na Câmara dos Deputados, Sibá Machado, reuniu sua turma e alguns outros líderes na Casa para articular a pressão para que os ministros da Fazenda, da Casa Civil e da Justiça caiam fora do Governo. Sibá sugere o olho da rua para os três principais ministros da República. Dois deles, petistas de ponta. Creiam. Um homem com tamanha desenvoltura só pode estar se propondo a uma valsa à beira do abismo. Mas, em política, não há ponto sem nó. Não se trata de suicídio. Políticos não se entregam a devaneios. Parece mais um movimento que compõe um método. Mas, que método? Ora, carregar o fracasso Dilma virou um suplício sem fim. Então, o melhor dos mundos para uma parte do PT é que o Governo se esfarele de vez. Derreta. Quanto mais rápido, melhor. A idéia é se desligar do fracasso, reunir o que resta da tropa e passar a fazer dura oposição a quem assumir. No fim do túnel, a recandidatura Lula em 2018. Na tarde de sexta-feira, no site oficial do PT na internet, o presidente do partido, Rui Falcão, reforçou a suspeita. O petista gravou convocação para um inusitado ato: a favor de Dilma e contra a política econômica da presidente. Esquizofrenia? Não, método. Sim, Sibá e Falcão encarnam uma articulação. Pertencem ao mesmo grupo político que detém a hegemonia no PT. Para os políticos, ser a favor ou contra o impeachment é um cálculo político. Cada ator define sua posição de acordo com seus interesses. Nem sempre os mais nobres. Para uns, a queda imediata é o melhor caminho. Para outros, a melhor opção é deixar a presidente e seu partido feridos e moribundos, mas no poder. Até ao ponto em que se tornem inviáveis para as próximas disputas políticas, claro. A presidente Dilma parece determinada a se manter no Palácio. Até aqui, não curvou o joelho, mas acusou os golpes no fígado. Tanto que se dedicou a ir ao mercado da politicagem desqualificada, ofereceu cargos aos saqueadores e até venceu uma ou outra batalha. Porém, sai sempre mais fraca das batalhas. Inglórias batalhas. Em seu esforço pessoal, Dilma tem se dedicado a fazer ligações para políticos. Coisa que nunca fez. Coisa que odeia fazer. A presidente se violenta. Até quando suportará? Hoje, o petismo tem pouco apreço pelo seu Governo. Não o defende. Os mais atentos, que eram sabedores do desastre, preferiam ter perdido a eleição para que a bomba caísse do colo de Aécio Neves. Aí sim, entoariam o coro: “Estão vendo como estávamos certos. Bem que avisamos do que são capazes de fazer com o povo”. - Pois é. Nervosismo na praça. O mundo político está mais ansioso do que nunca. É que o ex-deputado federal Pedro Corrêa avança para conseguir emplacar a sua delação premiada. O homem presidia o PP e participou de todas as negociações para partilhar o butim da Petrobras e outras estatais. Corrêa, que se não fizer a delação pode passar o resto de seus dias na clausura de uma penitenciária, é um condenado do mensalão. Tem larga experiência no ramo e transitou livre pelo poder na era Lula. O PP cresceu na sua época fruto da cooptação. Foi a sigla a receber levas de partidos de oposição, como o DEM, interessadas em continuar fazendo o que sempre fizeram: mamar nas generosas tetas do País. Já se sabe que a crise na economia suga com fervor recursos dos estados e municípios. A insatisfação é geral. A queda no FPM é gigantesca. É esse fundo que banca, por exemplo, 85% das prefeituras do Ceará. - Os recursos do FPE, que são repassados aos Estados, vêm caindo de forma célere. A presidente não tem o que oferecer aos prefeitos e governadores. Os primeiros vão disputar as eleições do ano que vem. Anotem: os prefeitos que são da base governista vão fazer tudo para se desvincular politicamente de Dilma. É da natureza do jogo. A propósito, poucos repararam na última visita presidencial a Fortaleza. Os potenciais papagaios de pirata mantiveram distância segura e protocolar da presidente. - Não tem jeito: como a realidade se impõe, as estruturas administrativas municipais e estaduais vão se ajustar aos novos tempos de dinheiro curto. Com isso, outro tipo de governabilidade terá que ser construída. A política medíocre e rastaquera de simplesmente fatiar o Governo com cada partido que formou a aliança do vencedor não terá como sobreviver. Melhor que seja cedo do que tarde demais. Quem não fizer as mudanças corre o risco de se tornar administrador de massa falida que apenas gera empregos e cargos para sustentar interesses políticos divorciados dos maiores e melhores interesses da população.
* Fábio Campos – é colunista do jornal O POVO.

EDITORIAL DA MÍDIA INTERNACIONAL - USA - COMENTA COMPORTAMENTO DO GOVERNO DE DILMA


DESAFIO DE DILMA É SOBREVIVER, DIZ EDITORIAL DO WASHINGTON POST.


Jornal americano falou sobre a situação da presidente durante sua visita aos Estados Unidos.


A presidente Dilma Rousseff enfrenta o desafio de "sobreviver" no Planalto, segundo editorial do jornal americano The Washington Post publicado neste domingo, durante sua visita aos Estados Unidos. De acordo com o texto, intitulado "Um retrocesso no Brasil", muitos dos problemas que a presidente enfrenta são resultado de políticas equivocadas de seu governo.

Não será fácil: ela viu muito de seu poder efetivamente esvaziado por líderes congressistas, que diluíram algumas de suas medidas de austeridade – diz o texto.

O editorial afirma que a corrupção em meio à uma recessão na economia provocaram uma crise na opinião pública. "A bolha parece ter explodido". Para reverter esse cenário, o jornal defende a necessidade de medidas liberalizantes que resgatem a confiança dos investidores privados.

De acordo com o Post, a correção de rumo deve levar à revisão das "políticas estatizantes" adotas por Dilma em seu primeiro mandato.

Sem isso, o futuro do Brasil permanecerá em suspenso.

Fonte: Reuters.

MARINA SILVA

"DILMA GANHOU PERDENDO, QUEM ASSUME AGORA É O PMDB", DIZ MARINA.


Partido criado pela ex-ministra, Rede Sustentabilidade, obteve registro aceito pelo TSE.


Dois dias depois de conquistar o registro de seu partido, a Rede Sustentabilidade, a ex-ministra Marina Silva afirmou que a presidente Dilma Rousseff "ganhou perdendo" as eleições presidenciais e governa enfrentando o pior tipo de oposição: aquela feita "de dentro", pelo PMDB.

A presidente Dilma já "foi saída" do governo pela base de sustentação. Não aprovam suas propostas, inclusive em seu próprio partido, afirmou a ex-candidata à presidência pelo PSB, em entrevista à Rádio Gaúcha.

Na visão de Marina, que deixou o PT em 2009, o maior erro da atual administração foi "apostar todas as fichas no PMDB", que hoje representa o "pior tipo de oposição", pois é feita dentro do próprio governo.

E agora, também é feita de fora, acrescentou a política referindo-se à posição do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que anunciou publicamente oposição ao governo Dilma.

A tentativa da petista de retomar o apoio dos peemedebistas durante a reforma ministerial — em que o partido do vice-presidente Michel Temer pressiona para indicar nomes e ganhar até uma sétima pasta, é vista como Marina como uma entrega do poder:

Quem assume agora é o PMDB. É um presidencialismo de confusão.

Sobre a organização da Rede, partido que tentava criar há dois anos, a ex-ministra afirmou que é um momento de "legitimar a militância":

Estamos felizes porque foi um esforço muito grande em todo país, com um mutirão de mais de um milhão de assinaturas, em todas as  27 unidades da federação.

A Rede faz parte de um movimento pela renovação, queremos melhorar a qualidade dos representantes e dos serviços prestados pelas instituições. Sobre as filiações do novo partido, Maria afirma que a Rede procura "adesões programáticas", e não "pragmáticas", apenas das pessoas que tenham os mesmos ideais de "renovação política" que a sigla propõe.

Vamos ter um processo longo de organização de diretórios e um congresso em novembro, para discutir nosso estatuto. Não vamos ter candidaturas artificiais, para inchar o partido. Queremos criar um partido de compromisso com as pessoas e os programas,  afirmou. Sobre as próximas eleições ao Planalto e uma possível aliança com o PBS, Marina afirmou que não ocupa uma "cadeira cativa como candidata" e preferiu não adiantar negociações.
Fonte: Agência Brasil.