COMENTÁRIO
Scarcela
JorgeLOGO MAIS 2016.
Nobres:
O ano de 2015 praticamente marcou no cenário político
nacional pela desordem, pela ascensão dos políticos notáveis corruptos, e da
mentira do lulismo e os seus compassas que surgem a cada hora “no seio dos
entes governos” no Estado e do município, é uma comunhão de trapaceiros jamais
vistos neste mundo corrupto. Este desconserto (o principado do roubo) ainda são
aplaudidos por segmentos abrigados pelo oportunismo, isto é uma insanidade. Em
termos da alta cúpula corrupta ensejou a roubalheira do lulismo promovendo a
lástima em que o panorama econômico prevalecente no Brasil em 2015 não tenha
conseguido incitar a feitura de cenários menos sombrios para 2016. Até porque,
gerou a crise referente à economia atingindo frontalmente todo o povo
brasileiro que de acordo com o arcabouço de política econômica que se aplicado
a efetiva sinalização de organização de um ajuste consistente nas finanças do
setor público representaria o núcleo da retomada sustentada do crescimento,
amparado na restauração da confiança dos agentes, que ganharia contornos mais
definidos a partir de 2016. Em sendo essa intenção absolutamente correta,
parece razoável admitir a confirmação de uma fragorosa derrota em 2015. A
despeito da promessa de obtenção de superávit primário de 1,1% do PIB, no
conjunto as três instâncias governamentais fecharão o ano amargando
desequilíbrio orçamentário superior a 1,5% do PIB que, o que é pior, transborda
para 2016, com déficit próximo de 1% do PIB. Todo Brasileiro, exceção dos
adeptos do lulismo é cética para as questões de responsabilidade. Na
contabilidade nominal, que incorpora o custo de rolagem do passivo
governamental, o rombo é de 9,5% do PIB em 2015, e deve impulsionar a dívida
líquida do setor público de 36% do PIB para 40% do PIB, confirmar a paralisação
dos investimentos em infraestrutura, já bastante combalidos com o envolvimento
das maiores empreiteiras da nação na sangria de recursos realizada em algumas
companhias estatais, direcionada à cobertura financeira de campanhas
eleitorais. A virada do jogo requer o lançamento e implantação de uma nova
geração de reformas institucionais. A inflação, medida pelo IPCA, do IBGE,
encerra 2015 ao redor de 11% o que resultará em mais de 13 milhões de
brasileiros sem ocupação, se agrupados os que procuram trabalho, os que
desistiram e aqueles que vivem de bicos. Outra gravíssima questão que nos cerca
é normativa a valorização da moeda americana em escala global, especialmente em
virtude da inescapável continuidade da subida mais encorpada dos juros nos
Estados Unidos, e pelo não desate do nó político, materializado em uma espécie
de “duelo mexicano”, travado entre Dilma Rousseff, Eduardo Cunha e Renan
Calheiros e que certamente atingirá o chefão ex-presidente Lula. Preverem-se
ainda as dificuldades de captação de recursos externos, derivadas da perda do
grau de investimento, exigirão reforço das operações de arbitragem
proporcionadas pelo diferencial de juros internos e internacionais. Porém, infelizmente, nas circunstâncias
atuais, a mera alteração de postura da nação lulista revela-se insuficiente. A
virada do jogo requer o lançamento e implantação de uma nova geração de
reformas institucionais, o que, por seu turno, depende de complexas e maduras
negociações políticas entre Executivo e Legislativo, entes completamente
desprovidos de credenciais éticas e morais para assumirem a condução de uma
empreitada dessa natureza. Resta saber a capacidade de tolerância do povo em
escalada maciça em prol da exata remissão nacional.
Antônio Scarcela Jorge.