Temer volta atrás e diz que reforma política para
2014 é possível
Após
ter declarado pela manhã de que o plebiscito sobre a reforma política não
valeria para as eleições de 2014, o vice
presidente Michel Temer divulgou nota afirmando que essa é a opinião de líderes
da base aliada, e não um recuo do governo, que defende a aplicação das
eventuais mudanças no sistema político já no próximo pleito.
Na
nota, Temer esclarece que a declaração não foi feita em nome do governo.
"A minha declaração sobre a realização do plebiscito da reforma política
relatou a opinião de alguns líderes da base governista na Câmara, em função dos
prazos indicados pelo TSE para a consulta popular. Embora reconheça as
dificuldades impostas pelo calendário, reafirmo que o governo mantém a posição
de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema
político-eleitoral já nas eleições de 2014”, diz.
O
vice-presidente também reafirma o compromisso do governo com uma reforma
política que amplie a representatividade das instituições através da consulta
popular.
Na
próxima semana, o governo vai reunir os líderes da base no Senado para discutir
a elaboração do decreto legislativo destinado a convocar a consulta popular. Os
parlamentares calculam que precisarão de, pelo menos, 15 dias para concluir o
projeto de decreto legislativo – instrumento usado para convocação do
plebiscito.
O vice-presidente da República, Michel Temer,
e líderes da base aliada na Câmara se reúnem para discutir o plebiscito da
reforma política O vice-presidente da República, Michel Temer, e líderes da
base aliada na Câmara se reúnem para discutir o plebiscito da reforma política.
Leia abaixo a íntegra da nota
divulgada por Temer.
Nota
à imprensa
Em
face das notícias veiculadas a respeito da minha reunião com os líderes da base
aliada na Câmara dos Deputados, esclareço que:
1.
A minha declaração sobre a realização do plebiscito da reforma política relatou
a opinião de alguns líderes da base governista na Câmara, em função dos prazos indicados pelo TSE para
a consulta popular.
2. Embora reconheça as dificuldades impostas
pelo calendário, reafirmo que o governo mantém a posição de que o ideal é a
realização do plebiscito em data que altere o sistema político-eleitoral já nas
eleições de 2014.
3.
Reafirmo o compromisso deste governo, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff
em reunião com todos os governadores e prefeitos de capital, com uma reforma
política que amplie a representatividade das instituições através de consulta
popular. Na reunião de hoje, foi unânime entre as lideranças dos partidos
políticos o apoio a esta tese.
4. Na próxima semana será realizada reunião com
os líderes da base no Senado para reafirmação do apoio à tese e discussão da
elaboração do decreto legislativo convocando o plebiscito.
Michel
Temer
Vice-presidente da República
Fonte: Agência Brasil.
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