Dilma cobra agilidade de ministros para entregar concessões
Em um momento de corte de gastos e com a popularidade em baixa, o
governo quer colocar em prática a agenda positiva das concessões,
Brasília - A
presidente Dilma Rousseff cobrou de sua equipe nesta terça-feira o
cumprimento dos cronogramas para as concessões nas áreas de transporte e
logística e pediu agilidade do Ministério da Fazenda na definição das taxas de
retorno dos trechos de ferrovias que vão a leilão até o início de 2014,
disseram duas fontes do governo. - Em um momento de corte de gastos e com a
popularidade em baixa, o governo quer colocar em prática a agenda positiva das
concessões, que somente nas áreas de rodovias e ferrovias deverão gerar mais de
130 bilhões de reais em investimentos, ajudando no crescimento do país nos
próximos anos. - Segundo as duas fontes, que pediram anonimato, Dilma quer que
todos os cronogramas apresentados para as concessões, incluindo o leilão do
trem de alta velocidade ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, sejam
cumpridos, mas sem a queima de etapas. - Dilma foi enfática ao dizer que está
mantida a programação para o leilão de concessão para a operação do trem-bala
em 19 de setembro, relatou uma das fontes. - Com relação às ferrovias de carga,
a presidente cobrou do ministro da Fazenda, Guido Mantega, uma definição das
taxas de retorno de outros trechos que serão leiloados à iniciativa privada. - Por
enquanto, o governo calculou apenas a taxa de retorno do primeiro trecho de
ferrovia que irá a leilão em 18 de outubro, ligando Açailândia (MA) e Barcarena
(PA). - A taxa de retorno para esse trecho foi fixada em 8,5 por cento e
autoridades já disseram que essa taxa deverá ser o teto para as demais
ferrovias que vão a leilão até o começo do ano que vem. Além de Mantega,
participaram da reunião a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a
ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o presidente da Empresa de
Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, e o ministro dos
Transportes, César Borges.
Fonte: Reuters.
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