quarta-feira, 24 de julho de 2013

DILMA DETERMINA AÇÕES DE MINISTROS



Dilma cobra agilidade de ministros para entregar concessões
Em um momento de corte de gastos e com a popularidade em baixa, o governo quer colocar em prática a agenda positiva das concessões,
Brasília - A presidente Dilma Rousseff cobrou de sua equipe nesta terça-feira o cumprimento dos cronogramas para as concessões nas áreas de transporte e logística e pediu agilidade do Ministério da Fazenda na definição das taxas de retorno dos trechos de ferrovias que vão a leilão até o início de 2014, disseram duas fontes do governo. - Em um momento de corte de gastos e com a popularidade em baixa, o governo quer colocar em prática a agenda positiva das concessões, que somente nas áreas de rodovias e ferrovias deverão gerar mais de 130 bilhões de reais em investimentos, ajudando no crescimento do país nos próximos anos. - Segundo as duas fontes, que pediram anonimato, Dilma quer que todos os cronogramas apresentados para as concessões, incluindo o leilão do trem de alta velocidade ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, sejam cumpridos, mas sem a queima de etapas. - Dilma foi enfática ao dizer que está mantida a programação para o leilão de concessão para a operação do trem-bala em 19 de setembro, relatou uma das fontes. - Com relação às ferrovias de carga, a presidente cobrou do ministro da Fazenda, Guido Mantega, uma definição das taxas de retorno de outros trechos que serão leiloados à iniciativa privada. - Por enquanto, o governo calculou apenas a taxa de retorno do primeiro trecho de ferrovia que irá a leilão em 18 de outubro, ligando Açailândia (MA) e Barcarena (PA). - A taxa de retorno para esse trecho foi fixada em 8,5 por cento e autoridades já disseram que essa taxa deverá ser o teto para as demais ferrovias que vão a leilão até o começo do ano que vem. Além de Mantega, participaram da reunião a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, e o ministro dos Transportes, César Borges.
Fonte: Reuters.






Nenhum comentário:

Postar um comentário