segunda-feira, 8 de julho de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 8 DE JULHO DE 2013



COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
O EXERCÍCIO DE CIDADANIA CONSTRUIRÁ O NOVO BRASIL.

Nobres
O nosso país vive sua maior mobilização popular de todos os tempos. A cidadania saiu às ruas para manifestar sua contrariedade em relação à gestão pública generalizadamente. Não se trata de um movimento ordenado por ideologias ou interesses políticos partidários. Ao contrário, as bandeiras dos partidos políticos têm sido repudiadas fática e fisicamente. O que se tem visto é a espontaneidade mobilizando a cidadania rumo às suas legítimas aspirações. Em alguns municípios de todos os portes, onde a consciência é mais eletiva e independente e que não rende os desejos de prefeitos irracionais em toda sua “excelência” – “são cabeças impensantes” de olho nas licitações fraudulentas e que recebem o beneplácito da maioria dos governadores estaduais de forma “contendente” que esperam construir um passado bem recente com “maquiavelismo”, forças escusas, e que estão avessas as manifestações dos brasileiros que estão indo às ruas para dizer que querem melhorias nos serviços e nas gestões públicas. Para chamar os cidadãos a participar como protagonistas da formulação e da fiscalização da execução das políticas públicas em todos e em cada um dos municípios brasileiros, que está propiciando aos participantes uma qualificada inserção na democracia participativa com a qual sonhou o constituinte de 1988. Entretanto se consolida com tristeza - se “vê” confirmar nossa agudeza: - pouco mais de 10% dos brasileiros têm algum interesse ou participação política. Ou seja, o mundo político brasileiro restringia-se a pouca participação da população, faltando, portando, legitimidade para a representação política da nação. Temos que, rapidamente, reinventar as fórmulas e as formas de interação com seu inconsciente político coletivo para, a partir daí, reconstruirmos a representação política para ditar os rumos à nação. Dentro desse no estágio é que construiremos um novo Brasil sem aquele conceito que o presidente De Gaulle discorreu.
Antônio Scarcela Jorge.





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