IDEIAS
– DO
CADERNO – DN.
Reforma política
Salvo
melhor juízo, essa tal reforma não vai resolver nada. Para nós não passa de
tática com vista a amenizar a revolta do povo nas ruas. Na realidade, a única
forma certa e verdadeira é a de acabar com as negociatas de votos, pois não é
admissível o PT controlar a bolsa família quando deveria ser constituída por lei.
- Infelizmente, cada eleição geral que foi realizada neste País, desde priscas
eras, não passou da maior feira de votos neste mundo de meu Deus. Claro que
temos que excluir dessa falcatrua os votos da classe média e de pobres
esclarecidos. Aqui, excluímos também os ricos, porque estes não precisam de
migalhas, portanto, votam nos seus companheiros, ou seja, abastados também, que
hoje prepondera no legislativo. Conforme já dissemos aqui temos uma oligarquia
e não democracia, assim como somos uma república unitária e não federativa. Os
EUA sim, eles têm uma república federativa, isto é, cada estado legisla sobre
os direitos comercial, penal, processual penal, processual civil, civil e
outros tantos. Além disso, ao invés de terem assembleias legislativas lá, cada
estado dispõe de uma câmara e um senado. Isto é muito proveitoso, aquele que
melhor legislar os outros vão copiando. Não é como nós que temos assembleias
legislativas que quase nada têm para legislar. Enquanto, a União nos termos do
artigo 22 da Constituição de 88 está enfeixada todos os poderes para a União
legislar, com competência privativa sobre todos os ramos do Direito, inclusive
do inciso I ao XXIX. Jesus! Salvai o Brasil das garras desta gente, antes que o
tempo a leve! Por que então será tarde demais!
Edgar Carlos de Amorim
Desembargador.
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