COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
“OS NOVOS DEMOCRATAS”
Nobres:
Entre as nossas conversas com os diletos
amigos onde nos reunimos informalmente aos sábados nesta cidade onde a
preocupação é se discorrer sobre a situação que infelizmente assola este país, por
linha correspondente se “confessam” os entes do Estado e município. O grau de
discussões tem um sentido mais dinâmico e evidente racional onde se estima com
eloquência o comportamento dos políticos que imperam o poder. A gente se
expressa em relação ao entender do político acostumado a enganar o povo com
explicações em que algumas pretensas lideranças estão dando para o que está
acontecendo no Brasil. Cegos pelos encantos e conveniência do poder, muitos de
nossos dirigentes perderam o pudor; veja-se o caso do presidente da Câmara que,
com a cara mais deslavada, usou um avião da FAB para transportar a namorada e
outros parentes, sendo flagrado com a "boca na botija". O que está
acontecendo é a presença das poderosas redes sociais comprovadamente capazes de
mobilizar a sociedade, especialmente os jovens, vítimas que são da incúria do
poder que nada faz para assegurar-lhes saúde física e mental e educação de alta
qualidade, sem o que não existe uma verdadeira democracia, até porque não
convém aos demagogos e populistas uma sociedade mais homogênea em termos de
qualidade, pois esses "novos democratas" se inspiram nos regimes
ditatoriais, como o cubano por exemplo. Afinal quais são as mensagens que se
extraem dos cartazes mostrados pelos integrantes dos grupos que clamam por um
novo Brasil? Vejamos: - A corrupção e a impunidade onde os corruptos são
execrados e os corruptores continuam imortais. - O desprezo com que a sociedade
rebelada avalia a situação do país e as razões da sua desconformidade: o poder
do corporativismo egoísta que construiu para si uma sociedade diferenciada sem
desequilíbrios socioeconômicos e deixando para nós os habitantes do andar de
baixo com a responsabilidade de sustentá-los e nada receber em troca, pois os
custos absurdos da máquina pública nada deixam de reserva para investir-se na
infraestrutura. Nesse Brasil de escândalos e impunidades o grande herói foi o
ministro Joaquim Barbosa, cuja façanha foi apenas ter coragem de condenar os
réus do Mensalão. A falta de reflexão das más lideranças políticas e sindicais,
que ao ignorar a tragédia socioeconômica de alguns países da Europa que
teimaram em distribuir benesses com dinheiro público, resultaram na falência
daqueles países, com todos os sofrimentos decorrentes para e restabelecimento do
equilíbrio econômico e financeiro. A sigla, "Mais Circo e Menos Pão,"
faz com que se gaste onde não se deve, preterindo os investimentos por motivos
como saúde, educação e infraestrutura, as únicas ferramentas capazes de
construir uma sociedade mais decente em termos sociais e econômicos. - Que se
revisem todos os projetos assistenciais que escravizam seus dependentes,
substituindo-os gradativamente por uma nova sociedade politicamente superior
àquela que aí está. Por último, uma nova Constituição mais adulta e menos
paternalista, na qual direitos e deveres coexistem e são respeitados. As
reformas de base como tributária, política e educacional, por exemplo, são
exigências do novo Brasil no qual soberania seja realmente soberania e assim
todos os seus corolários. A sociedade deseja que ações de magnitude para elevar
o país superando conceitos malignos que impera no momento a política
brasileira.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário