COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
Nobres:
As grandes empreiteiras são referencias no sentido de
interagir com os grandes grupos corruptos no processo de licitações, onde
cantam previamente a vitória. Segundo a religião petista, que não enxerga o
atual estado lastimável onde o “fieis” continuam diariamente “surrupiando” o
erário no que estarrece a sociedade. Ora, ora esse grupo corruptos segundo a
religião petista asseguram o emprego a mão de obra de milhares de trabalhadores
é, esta a (in) justificativa para programar a roubalheira. A principal fonte do
corporativismo ameaça impedir a correção da maior de todas as distorções, que é
a doação de empresas às campanhas eleitorais reconhecido como a principal fonte
de corrupção no país. A doação exclusiva às agremiações partidárias interessa
ainda mais às grandes siglas por favorecer as chamadas contribuições ocultas. Como
reconhece o Supremo que já se manifestou à proibição de doações de pessoas
jurídicas afetam o equilíbrio dos pleitos e privilegiam o poder econômico sobre
o direito democrático dos cidadãos de elegerem seus representantes pelo voto
livre e espontâneo. Além disso, é padrão, para atender licitações “com cartas
marcadas” nenhuma empresa que vai dispensar recursos generosos para uma
campanha eleitoral sem esperar uma retribuição dos candidatos beneficiados. O
simples regramento de limites para as doações não resolve o problema, pois
inexistem mecanismos fiscalizadores eficientes para evitar o chamado “caixa dois”,
onde os recursos não contabilizados como costumam chamar tesoureiros flagrados
em irregularidade. Neste contexto, o melhor para o país seria que o STF e
declarasse a inconstitucionalidade do financiamento privado de campanhas, como
pede a Ordem dos Advogados do Brasil. O desejável é que a normatização de temas
políticos seja feita pelo Legislativo, e não pelo Judiciário, mas o atual
parlamento não parece disposto a promover as reformas que a sociedade exige,
especialmente quando as mudanças afetam os interesses dos detentores de
mandatos. As articulações políticas pela manutenção do financiamento privado
para campanhas eleitorais evidenciam essa resistência corporativista e aumentam
o desencanto dos eleitores com seus representantes, e se “esqueça” diante na
negociata empreendida no dia das eleições como de praxe.
Antônio Scarcela Jorge.
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