quarta-feira, 4 de novembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 4 DE NOVEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

REINCIDÊNCIAS NAS AÇÕES CORRUPTAS.

Nobres:
As grandes empreiteiras são referencias no sentido de interagir com os grandes grupos corruptos no processo de licitações, onde cantam previamente a vitória. Segundo a religião petista, que não enxerga o atual estado lastimável onde o “fieis” continuam diariamente “surrupiando” o erário no que estarrece a sociedade. Ora, ora esse grupo corruptos segundo a religião petista asseguram o emprego a mão de obra de milhares de trabalhadores é, esta a (in) justificativa para programar a roubalheira. A principal fonte do corporativismo ameaça impedir a correção da maior de todas as distorções, que é a doação de empresas às campanhas eleitorais reconhecido como a principal fonte de corrupção no país. A doação exclusiva às agremiações partidárias interessa ainda mais às grandes siglas por favorecer as chamadas contribuições ocultas. Como reconhece o Supremo que já se manifestou à proibição de doações de pessoas jurídicas afetam o equilíbrio dos pleitos e privilegiam o poder econômico sobre o direito democrático dos cidadãos de elegerem seus representantes pelo voto livre e espontâneo. Além disso, é padrão, para atender licitações “com cartas marcadas” nenhuma empresa que vai dispensar recursos generosos para uma campanha eleitoral sem esperar uma retribuição dos candidatos beneficiados. O simples regramento de limites para as doações não resolve o problema, pois inexistem mecanismos fiscalizadores eficientes para evitar o chamado “caixa dois”, onde os recursos não contabilizados como costumam chamar tesoureiros flagrados em irregularidade. Neste contexto, o melhor para o país seria que o STF e declarasse a inconstitucionalidade do financiamento privado de campanhas, como pede a Ordem dos Advogados do Brasil. O desejável é que a normatização de temas políticos seja feita pelo Legislativo, e não pelo Judiciário, mas o atual parlamento não parece disposto a promover as reformas que a sociedade exige, especialmente quando as mudanças afetam os interesses dos detentores de mandatos. As articulações políticas pela manutenção do financiamento privado para campanhas eleitorais evidenciam essa resistência corporativista e aumentam o desencanto dos eleitores com seus representantes, e se “esqueça” diante na negociata empreendida no dia das eleições como de praxe.

Antônio Scarcela Jorge.

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