CANDIDATO, ROSSO 'LIBERA' BANCADA DO PSD A APOIAR OUTROS NOMES NA CÂMARA.
Em mensagem de celular enviada a deputados, o candidato à presidência da Câmara disse que deixa bancada à vontade para fazer a avaliação; ele nega que tenha desistido da campanha.
Uma semana após se lançar candidato à presidência da
Câmara, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) enviou uma mensagem aos colegas de
partido na qual afirma que deixa a bancada à vontade para avaliar alternativas
que não a sua candidatura.
Já no lançamento da campanha, Rosso se deparou com a
falta de coesão dentro do próprio partido. Com divergências sobre a
candidatura, deputados do PSD defendiam que o apoio fosse dado a outro
candidato, principalmente à reeleição do atual presidente da Câmara, Rodrigo
Maia (DEM-RJ).
“Gostaria de deixar nosso futuro líder Marcos Montes e
a nossa honrada bancada à vontade para se, caso entenderem, avaliar outras
alternativas e caminhos que possam de fato reaproximar a Câmara do povo
brasileiro e dar à Casa o respeito e admiração da sociedade”, disse Rosso, em
mensagem distribuída por um aplicativo de celular.
Procurado, o deputado negou que esteja desistindo da
campanha. “Mantenho a candidatura. Apenas deixo a bancada e o futuro líder à
vontade se entenderem por avaliar outros caminhos que não a candidatura do
partido”, respondeu.
Na mensagem enviada aos colegas, o parlamentar
atribuiu a tomada de decisão à “insegurança jurídica” causada pela possível
candidatura de Maia.
Rosso é autor de uma consulta na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que, na prática, questiona a reeleição
do atual presidente da Câmara.
Ele defende que o regimento da Casa e a Constituição
não permitem que um presidente da Câmara seja reconduzido ao cargo dentro de
uma mesma legislatura.
Ao afirmar ter “absoluto desprendimento e gratidão”,
disse que tomou a decisão de liberar o apoio dos colegas por
“circunstâncias
atípicas dessa eleição com alto grau de insegurança jurídica, onde se questiona
no STF (que tenho plena confiança que exercerá em tempo o devido controle
Constitucional que o caso merece) uma possível recondução do mesmo presidente
em dois biênios da mesma legislatura”.
Fonte: G1 – DF.
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