quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 26 DE JANEIRO DE 2017

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

MAIS UMA RODADA CORRUPTA.

Nobres:
Tudo pode acontecer depois de surgir a “operação Lava Jato”, onde a Justiça implementa ações em desfavor de políticos “as excelências corruptas” que estão ainda encastelados no poder” e tentam conter á  sana desses marginais. Para abatê-los surgiu “a Lava Jato” o combate  diário aos corruptos mesmo assim, parece não ter fim. Por mais que a população já tenha estranhamente se acostumada com as ações dos corruptos, em conseqüência, aparecem “surpresas”. Como hoje buscaram para prisão o empresário Eric Batista, o “laranjão” que ostentava trilhões de reais como sendo proprietário e que disponibilizava pelos políticos ladrões constituindo uma “quadrilha” ainda encastelada do poder. Outra novidade é a descoberta de mais um baú de propinas. O mapa do tesouro estava muito bem guardado por dois fiéis escudeiros do Palácio do Planalto nas últimas gestões: Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha, mas foi descoberto pela Polícia Federal, através da determinação de um Juiz da 10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal, para investigar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal, que teria ocorrido pelo menos entre 2011 e 2013. O esquema investigados pelos agentes federais envolve empresários e dirigentes de empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de empreendimentos imobiliários e de um operador do mercado financeiro. Além disso, essa ação é uma continuidade da Operação Catilinárias, realizada em 15 de dezembro de 2015. Naquele dia, foi encontrado um aparelho celular em desuso na residência do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Submetido a perícia e mediante autorização judicial de acesso aos dados do dispositivo, a Polícia Federal extraiu uma intensa troca de mensagens eletrônicas entre Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima, de 2011 a 2013. As mensagens indicavam a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos, o que pode indicar a prática dos crimes de corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro. Com base nesses indícios os agentes passaram então a analisar o caso, que tramitava no Supremo Tribunal Federal em razão de se tratar de investigação contra pessoas detentoras de prerrogativa de foro por função. Em virtude dos afastamentos dos investigados dos cargos e funções públicas que exerciam, o Supremo Tribunal Federal decidiu declinar da competência e encaminhar o inquérito à Justiça Federal do DF. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, no despacho que autorizou a operação, cita o relatório da Polícia Federal e a atuação de cada um dos investigados. Além da liberação de créditos, as investigações apontam que o ex-ministro e ex-presidente da Câmara Federal, forneciam informações privilegiadas às empresas e aos outros integrantes, que são denominados pelo Ministério Público Federal como "quadrilha". Segundo o Ministério Público Federal, o pedido de busca e apreensão foi baseado nos elementos de prova colhidos até o presente momento, que apontam para a existência de uma organização criminosa integrada por empresários brasileiros e agentes públicos que, ocupando altos cargos em instituição financeira federal e no parlamento brasileiro, desviavam de forma reiterada recursos públicos a fim de beneficiarem a si mesmos, por meio do recebimento de vantagens ilícitas. “A descoberta de mais uma mina de enriquecimento ilícito coloca mais sujeira no lixão a céu aberto”, que se transformou determinado setores da política brasileira. A interminável lista de "hóspedes" ilustres das celas especiais das delegacias da Polícia Federal e dos complexos penitenciários é de causar estarrecimento nas pessoas de bem, naqueles que cumprem com seus deveres enquanto cidadãos e que ainda acreditam que o Brasil tem jeito. No entanto, alguns "arrependidos" aguardam ansiosamente uma oportunidade para voltarem para suas casas. Todas as tratativas para novos acordos de colaboração premiada estão suspensas, desde dezembro. Com isso, uma fila de candidatos a delatores aguarda a oficialização dos acordos de delação premiadas, poderá aumentar ainda mais o número de contratos fechados e aumentar cada vez mais, outras coisas que parecem estranhas e normalmente absorvidas pela gatunagem e segmentadas pelo povão irracional do país.
Antônio Scarcela Jorge.

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