SCARCELA JORGE |
COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
MAIS UMA RODADA CORRUPTA.
Nobres:
Tudo pode acontecer depois de surgir a “operação Lava
Jato”, onde a Justiça implementa ações em desfavor de políticos “as excelências
corruptas” que estão ainda encastelados no poder” e tentam conter á sana desses marginais. Para abatê-los surgiu “a
Lava Jato” o combate diário aos
corruptos mesmo assim, parece não ter fim. Por mais que a população já tenha
estranhamente se acostumada com as ações dos corruptos, em conseqüência,
aparecem “surpresas”. Como hoje buscaram para prisão o empresário Eric Batista,
o “laranjão” que ostentava trilhões de reais como sendo proprietário e que
disponibilizava pelos políticos ladrões constituindo uma “quadrilha” ainda
encastelada do poder. Outra novidade é a descoberta de mais um baú de propinas.
O mapa do tesouro estava muito bem guardado por dois fiéis escudeiros do
Palácio do Planalto nas últimas gestões: Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha,
mas foi descoberto pela Polícia Federal, através da determinação de um Juiz da
10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal, para investigar um esquema de
fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal, que teria
ocorrido pelo menos entre 2011 e 2013. O esquema investigados pelos agentes
federais envolve empresários e dirigentes de empresas dos ramos de
frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de
empreendimentos imobiliários e de um operador do mercado financeiro. Além
disso, essa ação é uma continuidade da Operação Catilinárias, realizada em 15
de dezembro de 2015. Naquele dia, foi encontrado um aparelho celular em desuso
na residência do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
Submetido a perícia e mediante autorização judicial de acesso aos dados do
dispositivo, a Polícia Federal extraiu uma intensa troca de mensagens
eletrônicas entre Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima, de 2011 a 2013. As
mensagens indicavam a possível obtenção de vantagens indevidas pelos
investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos, o que
pode indicar a prática dos crimes de corrupção, quadrilha e lavagem de
dinheiro. Com base nesses indícios os agentes passaram então a analisar o caso,
que tramitava no Supremo Tribunal Federal em razão de se tratar de investigação
contra pessoas detentoras de prerrogativa de foro por função. Em virtude dos
afastamentos dos investigados dos cargos e funções públicas que exerciam, o
Supremo Tribunal Federal decidiu declinar da competência e encaminhar o
inquérito à Justiça Federal do DF. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, no
despacho que autorizou a operação, cita o relatório da Polícia Federal e a
atuação de cada um dos investigados. Além da liberação de créditos, as
investigações apontam que o ex-ministro e ex-presidente da Câmara Federal, forneciam
informações privilegiadas às empresas e aos outros integrantes, que são
denominados pelo Ministério Público Federal como "quadrilha". Segundo
o Ministério Público Federal, o pedido de busca e apreensão foi baseado nos
elementos de prova colhidos até o presente momento, que apontam para a
existência de uma organização criminosa integrada por empresários brasileiros e
agentes públicos que, ocupando altos cargos em instituição financeira federal e
no parlamento brasileiro, desviavam de forma reiterada recursos públicos a fim
de beneficiarem a si mesmos, por meio do recebimento de vantagens ilícitas. “A
descoberta de mais uma mina de enriquecimento ilícito coloca mais sujeira no
lixão a céu aberto”, que se transformou determinado setores da política brasileira.
A interminável lista de "hóspedes" ilustres das celas especiais das
delegacias da Polícia Federal e dos complexos penitenciários é de causar
estarrecimento nas pessoas de bem, naqueles que cumprem com seus deveres
enquanto cidadãos e que ainda acreditam que o Brasil tem jeito. No entanto,
alguns "arrependidos" aguardam ansiosamente uma oportunidade para
voltarem para suas casas. Todas as tratativas para novos acordos de colaboração
premiada estão suspensas, desde dezembro. Com isso, uma fila de candidatos a
delatores aguarda a oficialização dos acordos de delação premiadas, poderá
aumentar ainda mais o número de contratos fechados e aumentar cada vez mais,
outras coisas que parecem estranhas e normalmente absorvidas pela gatunagem e
segmentadas pelo povão irracional do país.
Antônio
Scarcela Jorge.
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