CRISE PRISIONAL DIZ RESPEITO AO EXECUTIVO, AFIRMA PRESIDENTE DA AMB.
Esta crise diz respeito ao Poder Executivo, à questão dos estados, à gestão dos presídios. E gestão dos presídios não é assunto nosso.
As declarações do presidente da AMB com 14 mil
associados é a principal entidade representativa da magistratura brasileira foram
dadas após uma audiência com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministra Cármen Lúcia, com quem ele disse não ter aventado a situação do
sistema carcerário, mas somente projetos da associação.
Em seguida, Jayme de Oliveira seguiu para um encontro
com juízes titulares de varas de execução penal de todo o Brasil, em um hotel
de Brasília.
Segundo ele, na reunião serão discutidos “assuntos relacionados ao
Judiciário, que não tem necessariamente a ver com essa crise do sistema
penitenciário”.
“Nosso assunto é processo de execução e melhorar o
funcionamento das varas de execução”, acrescentou Jayme de Oliveira, que foi
eleito no início de novembro para presidir a AMB.
Segundo dados do Levantamento
Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), 40% dos mais 622 mil detentos
que se encontram nas prisões brasileiras não foram condenados em um julgamento.
Desde o início de janeiro, quando começaram sucessivos
motins em presídios brasileiros, Cármen Lúcia tem participado de reuniões para
discutir medidas com o objetivo de reduzir tensão nos presídios.
Assim que assumiu a presidência do STF, em setembro,
ela destacou o sistema penitenciário como um assunto prioritário de sua gestão.
Lava Jato em ação.
Ao mesmo tempo a ABM protesta veemente contra as palavras pejorativas do "populista" Lula, que em todo modo tenta sobrestiver o cenário da política.
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