sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2017

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

COM FORÇA, MAS SEM ÉTICA.

Nobres:
Todo o governo de excelência corrupta culpa e direciona a sociedade brasileira atuando com elevadas taxas que se traduz em impostos, ainda mais os efeitos de uma crise econômica imunizada aos corruptos que em “contrapartida afeta o Brasil, que está com um déficit de R$ 139 bilhões previsto para as contas públicas em 2017 e atinge de forma letal a população brasileira não é fruto do acaso. A gênese do problema também pode estar nas distorções dos valores morais e no descaso com a coisa pública. Isso fica ainda mais claro e evidente, nas práticas exercidas por alguns dos legisladores nomeados pelo povo através do voto. Em algumas situações, sobressaem-se os atos maus feitos, como a legislação em causa própria. Num momento em que é preciso ouvir as vozes que vêm das ruas, em clamores pelo fim do sofrimento de muitos e do benefício de poucos, dos pesados impostos que sobrecarrega os contribuintes, o que se observa é que as instituições ainda insistem em olhar para o próprio umbigo. Segundo levantamentos de especialistas Em assuntos políticos e econômicos e de acordo com veiculações da mídia nacional, tanto a Câmara dos Deputados, quanto o Senado Federal, não esboçam nenhuma atitude, por mais ínfima que seja, de cortar a própria carne. Pelo contrário. O que vê são movimentações contrárias ao curso da história. O orçamento do Congresso Nacional em 2016 foi de R$ 9,4 bilhões. Traduzindo em miúdos, o trabalho dos parlamentares custou o equivalente a R$ 1,1 milhão por hora e foi bem superior aos investimentos de cada um dos 39 ministérios em 2015. Nesse montante, não foram inclusas as emendas parlamentares. Levantamento do Congresso em Foco, considerado uma espécie de ombudsman das ações parlamentares no Brasil, o maior orçamento é o da Câmara Federal, com R$ 5,5 bilhões. Além de 513 deputados, a Casa possui 16.445 funcionários efetivos e comissionados. Somente com pagamento de pessoal e encargos sociais, foram gastos R$ 4,4 bilhões, o que representa 80% do orçamento. A fatia maior das despesas do Congresso Nacional com salários e benefícios relacionados aos deputados e senadores extrapola R$ 1 bilhão por ano. Os gastos com cada deputado somam R$ 143 mil por mês. Em relação ao Senado Federal, que é composto por 81 senadores (três para cada um dos 26 estados e para o Distrito Federal), em uma divisão igualitária, a conta ultrapassa R$ 160 mil mensais e pode chegar a R$ 2 bilhões durante o ano. Além do salário, cada deputado tem direito a ajuda de custo, auxílio-moradia, e verba de gabinete e pode contratar até 25 funcionários. Em outros períodos, como na década de 1960, os gabinetes contavam com no máximo dois assessores. Com a Lei da Transparência, que determina que os órgãos públicos divulguem seus gastos, ficou mais fácil saber como o dinheiro do contribuinte é utilizado. Através do site do Senado, por exemplo, agora é possível dimensionar as equipes de apoio a cada um dos parlamentares. O tamanho de alguns gabinetes chama a atenção. Em média, cada senador pode contar com 35 assessores. Conforme levantamento do Congresso em Foco, tem senador que consegue atender as demandas de suas funções com 9, 19 ou 20 assessores. Por outro lado, existem alguns que empregam 79, 80 e até 91 funcionários. Nesses casos ou eles estão completamente fora da rota ou estão trabalhando demasiadamente. Uma coisa que nem todos sabem, mas que está disponível no próprio endereço virtual do Senado, é que, tanto no início, quanto no fim do mandato, os congressistas recebem uma verba de R$ 33,7 mil para compensar as despesas com mudança e transporte. No que depender das projeções já anunciadas para o ano de 2017, ao que tudo indica as ações do Congresso Nacional para reduzir as suas despesas não será das mais significativas. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal têm orçamento previsto de R$ 10,2 bilhões para 2017. Isso quer dizer que o trabalho dos parlamentares brasileiros custará o equivalente a R$ 28 milhões por dia. Os gastos das duas Casas só perdem para os investimentos do Ministério dos Transportes, que deverá aplicar R$ 10,6 bilhões no próximo exercício. Além de já colecionar estatísticas negativas que contribuem para piorar a imagem externa do Brasil, como o escândalo de corrupção da Lava Jato, que já é considerado o maior do planeta por entidades internacionais, o custo do congressista brasileiro é o segundo mais caro em um universo de 110 países. Isto é devassidão moral.
Antônio Scarcela Jorge.

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