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VEREADOR DEIXA CADEIA NO CEARÁ PARA TOMAR POSSE E É APLAUDIDO NA CÂMARA.
Vereador mais bem votado de Itapiúna é preso de matar opositor político.
Dezenas de eleitores aplaudiram e manifestaram apoio a vereador preso.
Preso por suspeita de homicídio, o vereador mais
votado de Itapiúna em 2016, Francisco Alberto Leite, o Albertin (PDT), deixou a
cela da cadeia municipal para tomar posse na Câmara, nesta terça-feira (17).
Ele foi escoltado por policiais militares e foi recebido
por centenas de eleitores e cabos eleitorais. O vereador falou com as pessoas
presentes, mas não deu entrevista.
Francisco Alberto foi preso em 4 de novembro do ano
passado, junto com outras duas pessoas, suspeito de matar um homem no dia do
primeiro turno das eleições, em outubro. O pai do vereador também foi preso em
flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Na chegada à Câmara para tomar posse, ele foi
aplaudido por pessoas que manifestavam apoio ao parlamentar.
POVO INSANO - CONDUTOR DA MANOBRA
Prisão injusta", "Albertin, vereador
do povo", "Trabalho e compromisso com seu povo", diziam alguns
dos cartazes empunhados pelos manifestantes.
Albertin teve autorização judicial para tomar posse, o
terceiro mandato dele. Ele poderá participar das sessões na Casa apenas se
obtiver novas decisões autorizando o deslocamento do parlamentar.
Após tomar posse, ele foi escoltado de volta à
delegacia, onde está preso desde novembro do ano passado.
Investigações
De acordo com o delegado Maurício Junior, titular da
Delegacia Municipal de Aracoiaba e responsável pela investigação que envolvendo
o parlamentar, o homicídio de Antônio Gésio foi motivado por disputas políticas
na cidade de Itapiúna.
O homem foi atingido por disparo de arma de fogo na
cabeça quando seguia em um veículo na localidade de Barra Nova para entregar
crachás a pessoas que trabalhariam nas eleições 2016.
“Suspeitos armados intimidavam pessoas que pedissem
votos para candidatos opositores”, disse o delegado, ressaltando que as
investigações indicaram que o vereador tinha ciência das ameaças feitas aos
apoiadores de seus adversários.
Ainda segundo o delegado Maurício Junior, o homem foi
morto porque os suspeitos desconfiaram que a vítima estivesse pedindo voto para
outro político.
Fonte: G1 – CE.
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