SCARCELA JORGE |
COMENTÁRIO
Scarcela JorgeOFENSA À FICHA LIMPA.
Nobres:
Não há como atacar a ficha limpa
promovida por “cidadãos irresponsáveis” e patrimonialistas do “gaiato e enganador
do corrupto Lula. Quem desestima desta forma é também corrupto e aproveitador,
para identificar, basta vê o semblante! A cara diz tudo. Inventam tudo; alias a
mentira é a tônica desses indivíduos. – querem uma coisa fruto da mentira:
Sérgio Moro, vai pedir exilo!!! Que graça dos palhaços! Não há duvidas, sim,
que o “super-deus” (com o minúsculo mesmo) todo mundo sabe o que vai acontecer!
Mas pelo lado ético, a Operação Lava Jato se tornou o maior marco do combate à
corrupção em nosso país e um alento para a população brasileira, mobilizando a
sociedade civil de maneira jamais vista e obrigando a classe política a assumir
posições para atender ao clamor das ruas. Não é demais relembrar que a Lava
Jato passou a contar com a aceitação dos tribunais superiores quando a questão
já havia se tornado notável, em virtude das amplas manifestações populares
favoráveis à Lava Jato, assim como em razão da maciça cobertura pela mídia da
força-tarefa, mesmo diante de manifestações reticentes e críticas à atuação do
juiz Sergio Moro. Outra questão é relativa osa tribunais de contas onde na
prática, em um país onde impera um modelo de governança por cooptação, ou seja,
onde presidente, governadores e prefeitos geralmente possuem a maioria
legislativa em troca da distribuição de cargos e benesses, os saudáveis efeitos
da Lei da Ficha Limpa correm enormes riscos. Por essa benesse a ladroagem que o
Supremo contemplou, ex-prefeitos serão imunizados. E aproximadamente R$ 4
bilhões não retornarão aos cofres públicos como ressarcimento. Nós respeitamos
a decisão, “mas somos contra”. Esta atitude traz a preocupação de que outras
ações eticamente positivas, como a Lei Anticorrupção, também fiquem seriamente
comprometidas. Neste aspecto a sociedade ética se faz vigilante promover o
combate à corrupção construída ao longo dos últimos dois anos não pode ser
seriamente comprometido. Por fim, a divisão harmônica dos poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário no Brasil exige que estes, de forma igual, prestem
contas à sociedade brasileira. Acima de qualquer interpretação legal está o
interesse maior do país.
Antônio Scarcela Jorge.
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