domingo, 1 de janeiro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO 1º DE JANEIRO DE 2017

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

ANO NOVO POLÍTICO É CIRCULO RECORRENTE.

Nobres:
Diz-se nas passagens de ano, que o velhinho está para morrer, referindo-se ao ano em seu final. Mas os anos não morrem, apenas passam, deixando marcas, lembranças, e história. Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano foi um indivíduo genial industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente e muitos poderão não concordar, achando que tudo continuará da mesma forma, que a mudança de datas não significa absolutamente nada na vida de cada um. Com ou sem Ano Novo a vida continua, as contas não desaparecem, o trabalho continua, enfim pensam que não importa nada a passagem de um ano para outro. Parece incrível, mas a Terra gira em torno de seu próprio eixo a uma velocidade de 1.700 km por hora e ao redor do Sol a 107.000 km por hora. E tem mais, que parece também inacreditável, o Sol e todo o sistema solar gira em relação ao centro da nossa Galáxia a uma velocidade de 1.000.000 (um milhão) de km/hora. Então a pergunta que não cala é: como o tempo poderia ser apenas e simplesmente uma continuidade repetitiva? Isso, sem considerarmos que o Universo está em constante expansão, sabe-se lá para onde, para que, e a que velocidade? São lembrados como auspiciosos ou marcados por crises variáveis. José, ao interpretar o sonho do faraó, foi o primeiro a estabelecer os ciclos, referindo-se aos sete anos de vacas magras como anos de frustrações e os sete anos de vacas gordas como tempos de fartura. Muito mais tarde, já no século 20, historiadores franceses e alemães estabelecerem a existência de ciclos de longa e de curta duração, favoráveis ao desenvolvimento ou catastróficos. Dentro dos ciclos de longa duração interpõem-se ciclos de curta duração, ora um pouco mais favoráveis, ora piores. Em abrangência ao nosso país, a crise se deu em níveis mais severos. Inflação, desemprego, corte de programas sociais, corrupção. Dizem que as coisas nunca estão tão ruins que não possam piorar, no entanto, há algo que não podemos perder jamais: a esperança. Portanto elevemos os nossos olhos, almejemos coisas melhores, façamos com que os nossos pensamentos positivos façam com que o mundo todo conspire para termos em 2017 um ano que traga à sociedade mais justiça, mais fraternidade, mais amor e igualdade.
Antônio Scarcela Jorge.

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