quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

ALEGRIA DOS CORRUPTOS DURA POUCO







DUROU POUCO A ALEGRIA DOS CORRUPTOS – ‘EXTENSÃO’ DA LAVA JATO CADA VEZ MAIS FORTE.

PF e MPF cumprem mandados de prisão na casa do empresário Eike Batista

Policiais não encontraram empresário em casa e advogado confirmou que ele está viajando.

Eike já é considerado foragido
da Justiça.

Agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal realizam uma operação para cumprir nove mandados de prisão preventiva e quatro conduções coercitivas na Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (26).

Entre os principais alvos com mandados de prisão expedidos está o empresário Eike Batista, dono do grupo EBX. Segundo advogado que diz representar o empresário, ele está viajando.

Informações indicam que o empresário está fora do país e é considerado foragido. De acordo com Fernando Martins, Eike vai se entregar à polícia.

O empresário é acusado de pagar propina para conseguir facilidades em contratos com o governo, quando governador era Sérgio Cabral.

Outros alvos da operação são o ex-governador Sérgio Cabral, que já está preso no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, e Wilson Carlos e Carlos Miranda, que também estão presos.

Todos os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

A PF investiga crimes de lavagem de dinheiro consistente na ocultação no exterior de aproximadamente U$ 100 milhões. 

Boa parte dos valores já foi repatriada. Também são investigados os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.

Um mandado de prisão foi cumprido contra Flávio Godinho, vice-presidente de futebol do Flamengo. 

Ele é acusado de ser um dos operadores do esquema, através da ocultação e lavagem de dinheiro das propinas que eram recolhidas das empreiteiras que faziam obras públicas no Rio de Janeiro.

A PF ainda tenta cumprir também outros cinco mandados de prisão e quatro de condução coercitiva. Segundo as investigações, as pessoas que devem ser conduzidas coercitivamente até a sede da Polícia Federal do Rio seriam beneficiárias do esquema de corrupção.

Esse é o terceiro mandado de prisão preventiva expedido contra Sérgio Cabral, Wilson Carlos e Carlos Miranda. 

Os agentes também tentam cumprir mandados de condução coercitiva contra Maurício de Oliveira Cabral Santos, irmão mais novo do ex-governador, Suzana Neves Cabral, ex-mulher de Sérgio Cabral, Luiz Arthur Andrade Correia e Eduardo Plass. Eles seriam beneficiários do esquema de corrupção.

Maurício Cabral foi sócio na LRG Consultoria e Participações, de Carlos Miranda, um dos operadores do esquema de corrupção.

A PF cumpre mandados de busca e apreensão em cerca 40 endereços. São as casas dos presos e das pessoas que estão indo prestar depoimentos e de empresas investigadas nesse inquérito.

O ex-governador Sérgio Cabral foi preso na primeira fase da Lava Jato realizada no Rio, batizada como Calicute, no dia 17 de novembro.

O inquérito policial relativo à 1º fase da resultou no indiciamento de 16 pessoas indiciadas por crimes que vão de corrupção passiva e ativa, organização criminosa a lavagem de dinheiro.

Na época, os investigadores descobriram um esquema de desvio de dinheiro público, enquanto Sérgio Cabral era governador do Rio, de cerca de R$ 220 milhões.
Fonte: G1 – RJ.


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