quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA - 11 DE JANEIRO DE 2017

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

COSTUMEIRA ROTINA.

Nobres:
Se tornou corriqueiro no que a educação  no país veio nos mostrar os dados do Pisa, que não houve avanços na qualidade da educação básica brasileira. De 70 países, o Brasil ficou na constrangedora 65.ª posição, à frente apenas de Argélia, Tunísia, República Dominicana e de duas ex-repúblicas da antiga Iugoslávia, Macedônia e Kosovo. Essa revelação envergonha e preocupa. Mais de 70% dos estudantes brasileiros não atingiram o nível 2 de ensino, numa escala que vai de zero a 6. A pesquisa mostra mais uma vez como o país não está fazendo o dever de casa, ao deixar de priorizar a educação, maior alavanca do desenvolvimento humano e, por conseguinte, econômico e social. Os números negativos, se devidamente mapeados, podem ajudar a lançar luzes sobre como podemos virar o jogo e ainda servir como bússola orientadora do caminho a ser percorrido. Simples? Nem um pouco, dada a nossa dimensão geográfica de proporções continentais, retalhada por toda sorte de desigualdades. Mas não há dúvidas de que podemos fazer melhor. Essa guinada necessita de um movimento da nação que promova um diálogo sério e comprometido com a prática de mudanças no menor espaço de tempo possível, envolvendo profissionais da educação e instâncias governamentais de todas as esferas. Está cada vez mais claro que o professor em sala de aula precisa aperfeiçoar metodologias de ensino para assegurar o direto de aprender. Deve ser capaz de fazer qualquer aluno aprender, potencializando os conhecimentos anteriores e paralelos em favor da construção de sentido e significado para o que se pretende ensinar de novo.
Antônio Scarcela Jorge.

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