O coordenador financeiro da
campanha de Marina Silva, deputado Márcio França, disse na tarde desta
segunda-feira, 25, que pesquisas internas mostram um resultado
"avassalador" em favor da candidata do PSB. De acordo com ele, a
pesquisa Ibope de que será divulgada nesta terça-feira, 26, mostrará que Marina
é uma das favoritas na corrida presidencial.
"Para quem era uma zebra, eu
acho que hoje a Marina é favorita", disse o coordenador ao chegar para
acompanhar o debate promovido pelo SBT com os candidatos ao governo de São
Paulo. França é candidato a vice na chapa do tucano Geraldo Alckmin (PSDB).
França não respondeu qual é o
patamar "avassalador" em que Marina deve aparecer amanhã, mas disse
que os "números são muito fortes". "Os números que a gente tem
de pesquisas internas, que o Ibope vai revelar amanhã, são avassaladores. Vai
ter que se acostumar a outro patamar", disse. "O Eduardo brigava para
ficar famoso. Agora é como se as pessoas quisessem conhecê-lo. Ficaram com
saudade de uma coisa que não conheciam. Tudo isso, de certa forma, deságua na
Marina", avaliou.
França comentou ainda as
declarações de Aécio Neves (PSDB) de que o bom desempenho de Marina Silva é
como uma "onda", e que acredita voltar ao segundo lugar isolado nas
pesquisas "dentro de 15 ou 20 dias". "O problema é o tamanho da
onda. Tem onda de 2 metros, de 5 metros, de 10 metros. Aí não tem depois o que
fazer se for muito grande", disse.
França afirmou ainda que na
classe C "em especial" os números de Marina são impressionantes.
"A classe C desloca sempre junto, as pessoas falam entre si. Ao se
convencerem (em quem votar), as pessoas convencem outras", disse.
Questionado sobre seu novo papel
de tesoureiro de campanha, França afirmou que assumiu o cargo nesta segunda e
que ainda "não entrou nada". "Mas soube por amigos que vai
entrar. Empresário entra muito pela chance (nas pesquisas). É da índole se
deslocar pela chance", afirmou.
França comentou ainda a situação
de resistência de Marina em dividir o palanque com Alckmin em São Paulo.
Segundo o pessebista, a situação é a mesma de antes da morte de Eduardo Campos
e agora caberá ao vice de Marina abrir espaço para o tucano. "Caberá a
Beto Albuquerque pedir votos a Alckmin no programa eleitoral", afirmou.
Fonte: Agência Estado.
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