J. B. Pontes.
FALTA
DE BOAS OPÇÕES PARA VOTAR.
Mais uma vez estamos sem boas opções para votar: temos que votar nos candidatos que os partidos escolheram. E todos sabemos que os nossos partidos raramente escolhem seus candidatos por meio de um processo democrático. Quase todos são dominados por um pequeno grupo de pessoas, que se atribuem o direito de escolher os candidatos. E, no nosso sistema eleitoral, só podemos votar nos candidatos apresentados pelos partidos políticos. E pelo cenário de opções de candidatos, não resta dúvida que não devemos ter nenhuma esperança que venham a ocorrer às mudanças sociais de que tanto precisamos. Teremos, mais uma vez, que escolher o “menos ruim”, dentre as opções que os partidos nos apresentam. E você sabe como os “partidos”, de uma forma geral, escolhem os seus candidatos? O primeiro critério é que os pretendentes tenham muito dinheiro para “investir” na campanha (leia-se, na compra de votos); o segundo, que eles sejam bons mentirosos, que tenham a “cara de pau” de prometer tudo que os eleitores desejam (mesmo sabendo que depois não farão nada daquilo). Na realidade, não vivemos uma democracia, mas a sua forma degenerada – a demagogia, na concepção de Aristóteles. No atual momento, em todos os lugares há uma busca frenética dos “cabos eleitorais” por votos, procurando cumprir o que prometeram (leia-se: venderam) aos seus candidatos (leia-se: cúmplices). E de forma a sobrar o máximo de dinheiro para eles mesmos. Situação terrível; parece até que não temos saída. Pensamos que só há um meio de enfrentar essa calamidade: a sociedade terá que se organizar e se engajar na política, a partir da consciência da sua importância para o futuro de todos. A proposta é simples, mas exige muito empenho e sacrifício de todos:
Mais uma vez estamos sem boas opções para votar: temos que votar nos candidatos que os partidos escolheram. E todos sabemos que os nossos partidos raramente escolhem seus candidatos por meio de um processo democrático. Quase todos são dominados por um pequeno grupo de pessoas, que se atribuem o direito de escolher os candidatos. E, no nosso sistema eleitoral, só podemos votar nos candidatos apresentados pelos partidos políticos. E pelo cenário de opções de candidatos, não resta dúvida que não devemos ter nenhuma esperança que venham a ocorrer às mudanças sociais de que tanto precisamos. Teremos, mais uma vez, que escolher o “menos ruim”, dentre as opções que os partidos nos apresentam. E você sabe como os “partidos”, de uma forma geral, escolhem os seus candidatos? O primeiro critério é que os pretendentes tenham muito dinheiro para “investir” na campanha (leia-se, na compra de votos); o segundo, que eles sejam bons mentirosos, que tenham a “cara de pau” de prometer tudo que os eleitores desejam (mesmo sabendo que depois não farão nada daquilo). Na realidade, não vivemos uma democracia, mas a sua forma degenerada – a demagogia, na concepção de Aristóteles. No atual momento, em todos os lugares há uma busca frenética dos “cabos eleitorais” por votos, procurando cumprir o que prometeram (leia-se: venderam) aos seus candidatos (leia-se: cúmplices). E de forma a sobrar o máximo de dinheiro para eles mesmos. Situação terrível; parece até que não temos saída. Pensamos que só há um meio de enfrentar essa calamidade: a sociedade terá que se organizar e se engajar na política, a partir da consciência da sua importância para o futuro de todos. A proposta é simples, mas exige muito empenho e sacrifício de todos:
1. A organização de uma entidade suprapartidária, congregando o máximo de cidadãos conscientes e idôneos, para discutir e elaborar um plano de governo viável e adequado à realidade da sua comunidade;
2. Discutir o perfil, escolher, motivar e indicar
candidatos com capacidade moral e intelectual para desenvolver o plano traçado;
3. Obter compromisso dos candidatos escolhidos de
que, se eleitos, cumprirão integralmente o programa de governo traçado;
4. Apoiar de todas as formas possíveis a campanha
dos candidatos escolhidos, evitando que eles tenham que se comprometer com
grupos de interesses espúrios;
5. Se eleitos os candidatos escolhidos: acompanhar,
fiscalizar e exigir o cumprimento do plano de governo estabelecido.
Um movimento dessa natureza se mostra viável de ser desenvolvido especialmente nas pequenas e médias cidades. Se resultar vitorioso, poderá servir de exemplo e se expandir para maiores esferas.
Um movimento dessa natureza se mostra viável de ser desenvolvido especialmente nas pequenas e médias cidades. Se resultar vitorioso, poderá servir de exemplo e se expandir para maiores esferas.
As candidaturas definidas por uma sistemática desta
natureza seriam muito fortes, com grande credibilidade, vez que chanceladas por
uma parcela consciente, idônea e ativa da sociedade. Você tem alternativa?
*João
Batista Pontes – novarussense - geólogo – escritor – sociólogo - funcionário
inativo do Senado - residente em Brasília – DF.
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