COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
EM VISTA
AS ELEIÇÕES.
Nobres:
Estamos no ano eleitoral quando
se evidência o pleito sucessório em eleições gerais em que a sociedade
brasileira tem por finalidade escolher entre os candidatos à presidência da
Republica; os governadores das 27 unidades federativas – Senadores; Deputados
Federal e Estadual, Câmara Legislativa DF. e formalizar os vices e suplentes do
senado com representantes dessas unidades da federação. Torna-se a essência da
analise criteriosa direcionada ao pluralismo das crises que se acentua desde a
econômica, desconserto social no sentido da ética política, o de empenho
corrupto promovido por segmentos de políticos; a perspectiva dos movimentos
populares que reivindicam ações incisas do governo e a seca do nordeste uma
permanente crise climática que atinge o governo que a séculos parece não
encontrar disposição para resolvê-la. Sinteticamente para o governo é o ano de
alta complexidade. O requerimento de soluções contrasta com a fama dos
políticos brasileiros, genericamente nunca foi boa. Daí porque ecoa a miopia e
meio desmemoriada, a afirmação tão repetida entre a sociedade politizada de que
as instituições democráticas e nossos representantes estão em situação ineditíssima,
presentemente de descrédito. Uma falência múltipla e escandalosa que explicaria
a crise de representatividade capaz de abalar os alicerces construídos por anos
e anos de má-fé, corrupção e indiferença diante dos ideais e expectativas da
população que não temem discordar do tenebroso discurso que põe no lixo as
instituições, os políticos, os partidos e o sistema eleitoral brasileiro. Este
pleito deve refletir parcialmente sobre os levantes que começaram no junho do
ano passado, estabeleceu de forma natural e o impacto sobre a democracia
brasileira certamente causará reflexos em um pleito político, por um lado
tentando se afirmar “custe o que custar” o outro uma perspectiva plausível
dentro do dinamismo de se aperfeiçoar ações políticas dentro de uma plataforma
de campanha corriqueira e costumais, priorizando farpas a adversários
principalmente candidatos oposicionistas, nunca visto pelo “xiismo ideológico”
dos anarquistas do pretérito, que “empolga as massas populistas em vez de
tentar corrigir projetos que já foram elaborados pelos grupos partidários que
não lograram muito êxito. Para reverter uma situação teria que conseguisse
superar outro momento no que o atual, o Congresso e partidos estivessem em
situação de ‘crédito’”, aparentemente no fundo uma defesa de nossas
instituições. Os reflexos tornam-se
evidentes em função das crises da densa desigualdade de renda e de direitos, e
também dos deveres, acentuando o estado de violência que impera entre nas
comunidades pobres e outras mazelas. Por outro lado, ignoram a imensa liberdade
de que se goza, a pluralidade de opinião e de difusão da informação em escala
inédita, a universalização do voto que faz do Brasil uma das maiores
democracias eleitorais do mundo, e outros indicadores que fazem uma democracia
digna do nome. Resta-nos aguardar com confiança que seja a escolha modulada o
processo participativo de politização política, um ganho paulatino do eleitor,
enfim saindo das diversas tendências do povo brasileiro estejam consolidados
por racionalidade os eleitos missionados para municiar antes de tudo a
honestidade, a ética e o desenvolvimento da nossa nação.
Antônio Scarcela Jorge.
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