Presidente
minimizou a queda na criação de postos de trabalho no país.
Geração de empregos formais teve o pior mês de julho em 15 anos.
Geração de empregos formais teve o pior mês de julho em 15 anos.
Um dia após o Ministério do
Trabalho divulgar que o Brasil teve o pior índice de geração de emprego no mês
de julho dos últimos 15 anos, a presidente Dilma Rousseff reconheceu que o país
não deve manter o mesmo ritmo de criação de postos de trabalho registrado antes
da crise de 2008 e salientou que, apesar dos dados, não há uma "situação
de desemprego". Em ato de campanha na região metropolitana de Porto
Alegre, a petista afirmou que o país está sofrendo os efeitos da crise mundial.
"Estamos sofrendo as
consequências da crise econômica internacional. Claro que não vamos manter a
mesma geração de emprego que nós tínhamos no início [do governo], de quando
saímos do desemprego e passamos a crescer", disse Dilma em visita a uma
estação do metrô do município de Novo Hamburgo (RS).
"Mas temos dados
extremamente favoráveis a nós. Nós somos o país com a menor taxa de
desemprego", complementou a presidente da República.
Nesta quinta (21), o Ministério do
Trabalho informou, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), que o Brasil criou 11.796 empregos com carteira assinada
no mês de julho. O número representa uma queda de 71,5% frente ao mesmo mês do
ano passado, quando foram abertas 41.463 vagas formais.
Também foi o pior resultado para
meses de julho desde 1999, quando foram abertas 8.057 vagas com carteira
assinada, de acordo com o Ministério do Trabalho, que começou a divulgar dados
do tipo em 1992.
Ao comentar os números do Caged,
Dilma afirmou que há "uso eleitoral" de dados negativos envolvendo o
governo federal. De acordo com a chefe do Executivo, a queda na geração de
empregos faz parte de um processo de "flutuação".
"É óbvio que se tem uso
eleitoral dos processos de flutuação. Agora uma coisa é interessante, quando é
pra cima, ninguém anuncia muito não. Quando a inflação começou a cair eu não vi
na primeira página do jornal", reclamou a petista.
Trensurb.
Ao chegar à estação Fenac do
Trensurb (o trem de superfície da capital gaúcha), Dilma comentou que era a
primeira vez que visitava os novos terminais do metrô totalmente prontos. As
obras, que ligaram o município de São Leopoldo a Novo Hamburgo com o acréscimo
de cinco novas estações, foram orçadas em mais de R$ 900 milhões. “De fato, é
algo que a gente tem que se orgulhar”, disse Dilma sobre o investimento.
Conforme a petista, o Brasil
passou muito tempo sem investir em mobilidade urbana. Ela destacou que,
atualmente, há obras de construção ou ampliação de metrôs em nove grandes
regiões do país, como Porto Alegre.
Além de vistoriar a nova estação
do metrô, a presidente também visitou nesta sexta o Aeromóvel, transporte sobre
trilhos que liga o Aeroporto Salgado Filho à estação de trem.
“Todos nós que moramos no Rio Grande
do Sul sabemos que o aeromóvel nos interessa muito. É uma forma de transporte
extremamente relevante. Permite um transporte sem barulho e não exige que haja
uma pessoa o dirigindo”, observou.
Fonte: G1.
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