COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
BATEMOS NA MESMA TECLA PARA NORMATIZAR O PAÍS.
Nobres:
Novas eleições
se aproximam é hora de pensarmos em organizar não só nossa vida como
indivíduos, mas também a vida pública de nosso país impõe cada vez mais a
necessidade de uma reforma política na tentativa de dizer um basta às
incoerências. Partimos do histórico de que os partidos políticos no Brasil são
considerados pessoas jurídicas de Direito Privado, sendo constituídos por cidadãos
que têm em princípio uma doutrina ideológica e objetiva definida. Em nosso país
existe um pluripartidarismo garantido pela Constituição Federal. É assegurada
aos partidos autonomia na escolha de seus estatutos, programas, organização e
funcionamento. Ainda é garantida aos mesmos a liberdade de fazer coligações com
outros partidos. O que sem dúvida compromete os governantes em nome dos pactos
assumidos, tendo que realizar conchavos, nos quais o que menos importa é o
povo. Há muito tempo vem sendo discutida no país, a urgência dessa reforma
política. A finalidade seria a de eliminar vícios e contradições que
comprometem a lisura tanto em relação ao modo de funcionamento dessas
agremiações, como também de seus membros. Os mais polêmicos pontos a serem
discutidos: financiamento público das campanhas, voto distrital e voto em
lista. Seriam, assim, estabelecidos critérios que acabariam com o uso indevido
das verbas públicas nas campanhas políticas, evitando em grande parte a
possibilidade de corrupções. Existe a necessidade de diminuir o número de
partidos, evitando a pulverização de entidades partidárias, que não possuem uma
ideologia bem definida e, confundem o eleitor. Talvez não seja a solução para
todos os problemas, mas poderá ser a tentativa mais plausível para uma
transparência política maior, em um país que clama por honestidade e
compromisso com a cidadania. Enquanto se procrastinam as definições exigidas pela sociedade, vai se
perpetuando a insegurança, o caos da saúde, a balbúrdia na educação, um povo
órfão.
Antônio Scarcela Jorge.
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