quarta-feira, 6 de agosto de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 'QUARTA-FEIRA' 6 DE AGOSTO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

INSENSIBILIDADE DOS POLÍTICOS.

Nobres
O momento brasileiro se convida o acordar das multidões num protesto de inconformidade diante da insustentável condição do trabalhador despido das mais elementares condições de vida de quem trabalha e produz, ganhou força, consistência e substância de uma autêntica cruzada de redenção nacional. Esse profundo clamor dos excluídos se alastrou e dominou literalmente a política que nos governa. É a mais eloquente expressão do alto nível de insatisfação, da dramática condição de vida em que se encontra o povo trabalhador, que produz a riqueza para a sociedade e é esmagado pelo peso de uma carga tributária sobre um miserável salário. O que se tornou especial é que o movimento não é deflagrado por partido político nem facções ideológicas na busca do poder, tampouco por motivações religiosas, fez despertar do político tido como “maquiavélico” padronizado pela ânsia de enganar a sociedade, se sentir subestimado e que branda ser a mobilização ‘desprovida de seus atos diabólicos, serem desorganizados e sem direção. Na realidade o movimento tem como combustível solar a indiferença e a ausência do Poder Público para a dura e dramática realidade do trabalhador. Esse movimento que se desencadeou em nível nacional por força de seus “flancos naturais”, está cada vez mais, acordando e mobilizando todos os segmentos da sociedade no sentido de provar que as atuais estruturas políticas, jurídicas e econômicas estão desatualizadas e fossilizadas. A democracia verdadeira é o regime de participação, de solidariedade social. Esse é o paradigma para o qual precisamos a gente empenhar com todos os recursos disponíveis para alcançá-lo. O movimento se colonizou em todo o território nacional, exceção dos nossos pequenos municípios que arrota a regressão por força de seus prefeitos quanto mais “jactar-se” o erário, compartilhado por forças de atendimento, até de outras esferas constituídas do Estado estabelecendo correntes do corporativismo e que esmagam a sociedade infeliz dessas comunidades.  Retomando a temática do comentário em análise dos acontecimentos, a atual democracia terá que ser repensada. Continua a maioria dos políticos parlamentares que estão lá pela força do voto, que continue como o pensamento voltado para permanecer no poder, onde a sociedade agora mais consciente e participativa, também eliminará da vida pública esses facínoras que hoje ocupam espaço no cenário político nacional. O Brasil não tolera o artificialismo, a falta de ética e a corrupção até agora encastelada por figurões conhecidos da sociedade, padronizada pelo segmento político onde todas as esferas do poder se faz “incômodo” representar a nação.

Antônio Scarcela Jorge.

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