quinta-feira, 21 de agosto de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 'QUINTA-FEIRA', 21 DE AGOSTO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

CORPORATIVISMO NA IMPRENSA.

Nobres:
Em decorrência dos acontecimentos que de vez por outra são evidenciados na tentativa de impedir o livre exercício do oficio profissional de radialistas especialmente, quando noticiam fatos a mercê do domínio público. Demonstrada a incapacidade pelos agentes promotores e comandados elevam causas deprimentes “a luz” da população. No âmbito setorial é que a coisa é deprimente, agentes políticos patrocinam as causas com o único objetivo em enganar com fatos que a população guarda com um seriado de humor e há muito sem a menor credibilidade. Por este meio sejam direcionados “genericamente” por  atos desabonadores se enquadram entre umas das estratégias da falsa democracia brasileira, para parecer verdadeiramente democrática, é a falsa liberdade de expressão. A liberdade de expressão, no Brasil, é falsa porque está no papel, mas não está na prática. O inciso IX do artigo 5° da Constituição Federal de 1988 diz que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;”. São belas as palavras, mas infelizmente não saíram do papel até hoje. Isso porque a lei nos dá o direito de nos expressarmos, mas não dá os meios para colocarmos esse direito em prática. Pior, cria outras leis que criminalizam aqueles que tentam colocar em prática esse direito. - “Liberdade de Expressão X Liberdade de Imprensa”. -  Outra tática da falsa democracia brasileira para nos ludibriar é confundir liberdade de expressão com liberdade de imprensa. Atualmente, temos apenas a liberdade de imprensa, pois a imprensa fala o que quiser, inclusive, muitas vezes, mente, distorce, confunde e manipula as informações para benefício próprio. Mas acontece que esta imprensa está concentrada em poucas mãos e ideologicamente alinhada aos interesses da classe dominante, que é a proprietária destes veículos de comunicação. A censura, que era praticada pelo Estado durante o regime militar, é agora praticada dentro da própria imprensa, pela figura do chefe, que seleciona o conteúdo a ser publicado e garante conveniente aos proprietários e patrocinadores de tal veículo. Quem tem dinheiro suficiente, nesta localidade para abrir, por exemplo, uma emissora de rádio? De quem é a voz que pode ser ouvida nos quatro cantos? A dos pobres, trabalhadores assalariados, estudantes, sem teto, sem terra e sem nada? - Não! A vós ouvida é a voz do político que “gagueja” tentando “subornar” a verdade. Estes sim têm toda a liberdade (garantida por lei) para falar em alto em bom tom as suas mentiras. Por este respeito partindo daqui, porque não? - Podemos retomar de vez a luta pela democratização dos meios de comunicação. Mas, no contexto brasileiro, que já afirmamos, vive uma falsa democracia, ocorre um processo de criminalização dos movimentos sociais. Neste processo social, todos aqueles que se organizam para combater os interesses da elite são visto como criminosos pela mídia corporativa e pelo Estado. ‘Apesar do artigo 5° da Constituição garantir a livre expressão, sem necessidade de autorização ou censura’. Em contrapartida podem operar as rádios que são comerciais, com fins lucrativos, e que conseguem (de maneira honesta, ou não) o patrocínio de empresas e a concessão de uma frequência por parte do nosso honestíssimo Estado brasileiro. Aqueles que querem simplesmente fazer valer o seu (suposto) direito à livre expressão sem ter fins lucrativos, e sem a prévia autorização até porque é praticamente impossível conseguir uma concessão do Estado sem fazer acordos maquiavélicos com políticos.

Antônio Scarcela Jorge.

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