segunda-feira, 11 de agosto de 2014

DN - OPINIÃO DOS LEITORES

LEITORES E CARTAS.

CAMPANHA
ELEITORAL

Passada a Copa do Mundo, chegou o momento de as campanhas eleitorais irem para a rua em busca dos eleitores. A estratégia dos candidatos inclui a escolha dos profissionais que irão assessorá-los. Quando, para vencer uma eleição - ou ao menos chegar perto disso - é preciso entender o comportamento de nossos eleitores. A grande maioria dos que votam no Brasil pertence às classes econômicas C e D. São eles que fazem a diferença! São Paulo, na última eleição para prefeito, foi surpreendido pela grande vantagem inicial do candidato Celso Russomano sobre todos os seus adversários. Vindo de programas populares de televisão, onde sempre defendeu o povo, Russomano, manteve números bem acima dos seus concorrentes. Nem o PT, partido que fala com a grande massa das classes de menor renda e com o apoio vigoroso de Lula, conseguia atrair os eleitores para Fernando Haddad. Tudo caminhava para a vitória quando Fernando Haddad lançou a proposta do Bilhete Único Mensal. E passou a falar disso em toda a publicidade de campanha. Os adversários se aproveitaram disso, e os eleitores das classes C e D - gente que normalmente reside longe do trabalho e depende de transporte público - saíram voando dos braços de Russomanno para os de Haddad, que venceu as eleições. Este é um exemplo claro de como as classes C e D precisam ser conquistadas e mantidas. Qualquer ação que possa afugentá-las vai levar à perda das eleições. Outro ponto: todo candidato é cercado de muitos assessores, o que só atrapalha. Se quiser ganhar as eleições, trabalhe com poucas pessoas e mantenha distância dos bajuladores. (puxa sacos)
Agnelo Pacheco.
Publicitário.

MARMOTA

É engraçado, pra não dizer trágico. O governo manda bagunçar a vida de alguns jornalistas e depois diz que não tem nada a ver com isso. Só que no caso, os colunistas são muito conhecidos e a coisa pegou mal. E o governo diz que o fato é inadmissível. É querer achar que todo mundo é bobo e manipulável. O lamentável é que não existe um organismo ou partido político de confiança para apurar inteiramente o fato. Procuradoria da República, Advocacia da União, e agora até mesmo o Supremo Tribunal Federal são extensões do governo, que não têm interesse em dar esclarecimentos verdadeiros para a opinião pública. Muito pelo contrário. Só que a marmota partiu de dentro do próprio Palácio do Planalto. Pra bom entendedor, meia palavra basta.

Maria do Carmo de Souza

Fortaleza-CE.

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